| LUNA |
Faltava uns quinze minutos paras 23:00 horas, o pagode ainda rolava solto. Geralmente termina de manhã, por que até agora tem gente chegando.
Meus pés doíam, dancei tanto que até esqueci como anda. Se eu levantar é capaz de sair sambando por aí. Confesso que também extrapolei na bebida, não me sentia bêbada... estava apenas alegre.
— aí preciso ir embora. - encosto q cabeça no ombro de Olívia.
— mais já? A festa começou agora.
— tenho hora pra chegar amiga. - falo meio embolado. — onze.
Me levanto pegando minha bolsa, porra viu pra que eu vim de salto.
— beijinhos. - beijo a bochecha dela. — tchau gente. - me viro pros outros.
— ih maluca vai pra onde? - PK se levanta.
— pro zoológico querido. - começo a andar. — cada pergunta viu.
— não po, fica aí me tratando mal mermo. - cruza os braços andando do meu lado. — certinha tu.
— desculpa, esqueci que você é muito sentimental. - aperto a bochecha dele.
— que sentimental o que, já te falei respeita bandido. - saímos pelo portão.
— tá bom viu bandido, tchau pra você. - jogo um beijo no ar.
— Espera aí fia, vou levar tu. Toda zuada ai, vai cair no meio da rua. - anda até uma moto.
Fico o encarando, meus pés agradecem. Ele sobe na moto e para do meu lado me ajudando a subir na garupa. Segurei na sua cintura e ele arrancou, minha casa era pertinho então não demorou pra chegar.
Desci da moto ajeitando minha bolsa no ombro, Pk desligou o motor e desceu também se encostando nela.
— tá entregue, desse jeito patrão vai ter que me subir de cargo logo. - sorri.
— hum, o cargo de babá ou de estresse diário? - ponho a mão na cintura rindo.
Pk sorriu ainda me encarando, seus olhos desceram pra minha boca.
— Tu é cheia das piada né ze. - me puxa pela mão quebrando um pouco a distância. — Tem que ir pro circo desse jeito.
— Me chamando de palhaça? - cruzo os braços.
— jamais, você é muito linda pra ser palhaça
po. - sorri me puxando um pouco mais.— Para de ser bobo, tenho que entrar antes que de onze horas. - falo sem graça
Ele não diz nada, apenas me encara de novo sorrindo. Coloca meu cabelo pra trás e umedece os lábios.
— acho que falta uns 5 minutinho
ainda. - murmura se aproximando.Estávamos tão próximos agora que sentia sua respiração contra meu rosto, uma mão dele entrou no meu cabelo me puxando um pouco pela nuca. Seus lábios roçaram de leve os meus, mas Coimbra veio na minha mente na hora e me afastei.
Não podia fazer aquilo, ainda o amava. Por mais que tenha acontecido o que aconteceu... não queria me envolver tão rápido com outra pessoa assim. Não estava pronta.
PK me encarou confuso e coçou a cabeça sem graça, um silêncio ensurdecedor se instalou por alguns segundos.
— Desculpa Luna. - me encarou. - achei que tipo assi...
— Tudo bem. - o interrompo. — mas não posso fazer isso. - sorrio fraco.
— Entendo tu, mas po se for por causa dele. - faz uma pausa. — ele vacilou feio com você.
— Eu sei, mas ainda amo ele. - sussurro. — melhor eu entrar.
PK concordou e subiu na moto, fui pro meio fio encarando o chão.
— Desculpa de novo. - escuto ele ligar o
motor. — tchau po. - me puxa beijando minha testa.Sorrio de lado, e ele arranca com a moto.
Suspirei e entrei em casa, estava toda escura sem sinal de ninguém. Fui até o segundo andar e o quarto do meu pai estava vazio. Ótimo ninguém em casa.
Vou até meu quarto e arranco o salto, precisava de um banho quente.
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• NOTA •
Votemmm! ⭐️
Vocês são time PK ou Coimbra? 👀> sobre a nova história de morro, estou pensando em postar o epílogo quando essa aqui estiver nos últimos capítulos.
Já temos um nome, "Minha maré".
Sinopse: Marina volta ao morro para morar com seu irmão e realizar o sonho de continuar sua faculdade de enfermagem, mas ela não esperava que no meio disso tudo iria se envolver com Talibã, 8 anos mais velho e dono da maré. Mas como todos nós sabemos... o proibido é mais gostoso.
> Espero que vocês gostem, e que acompanhem ela tbmm!
Beijos da cindy 💋
Até o próximo...

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PARA SEMPRE NÓS (finalizado)
Fiksyen Peminat📍𝙫𝙞𝙙𝙞𝙜𝙖𝙡 - 𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙚 𝙟𝙖𝙣𝙚𝙞𝙧𝙤 [+16] "vai ser nós contra o mundo sempre, contra toda caretice de mãos dadas"