Criature - JJK + PJM

Prólogo.

Capa produzida por imseagguk no Twitter!

A noite finalmente havia chegado, quase todas as crianças já estavam dormindo, exceto por uma turma, onde todos permaneciam acordados e atentos ao conto que ouviam.

— Quando o capitão já estava prestes a ser enforcado, seu marido surgiu em meio à multidão, apontando sua arma em direção da corda; No entanto, seu pai, o governador, apesar do caminho que seu filho mais velho resolveu permanecer, não deixou de o amar. Ao ver o homem que ele havia se tornado, seu peito se encheu de orgulho.

Ele sorriu, tocando a ponta do nariz de uma de "suas" crianças.

— Wow, tio Ji! Que incrível! — os demais concordaram com a menina — E o que aconteceu depois!?

Antes que algum som fosse emitido de seus lábios, a porta do dormitório foi aberta, revelando a madre superiora com uma face nada agradável.

Park se levantou de supetão, deixando sua cabeça abaixada e com suas mãos para frente do corpo.

— Já passaram dez minutos do horário marcado, Park.

— Sim, madre, eu tenho consciência disso. Eles apenas pediram para que eu-...

— Sem desculpas, sarnento — interrompeu o mais novo, deixando sua palma amostra — coloque-os para dormir de imediato. Estarei o aguardando no corredor. Sem enrolações — se retirou do cômodo, fechando a porta.

O rapaz suspirou, olhando por cima de seus ombros, os pequeninos que o olhavam com os grandes olhos brilhantes.

Não pôde evitar soltar um sorriso.

— Vamos, queridos? Ouviram a madre, não é? Outro dia nós finalizamos esta nossa história.

— Tá bom, tio! — todos responderam juntos, correndo para suas respectivas camas.

Jimin deu um selar na testa de cada um, ajeitando suas cobertas por conta do frio, junto de um doce "boa noite".

Todas elas acabavam por retribuir com um sorriso, fechando os olhos em seguida.

Quando chegou na última criança — uma das que mais tinha afeto, a pequena Kiuny —, tomou um pequeno susto ao sentir seus pequenos braços ao redor do seu pescoço, ouvindo seu sussurrar:

— Boa noite, tio Ji.

— Boa noite, mio piccolo angelo — a deitou na cama novamente, beijando suas madeixas — bons sonhos.
(Meu pequeno anjo)

Finalizando a rotina noturna, rumou em direção ao interruptor que era ao lado da porta, deixando o quarto ser iluminado apenas pela luz da lua.

Saindo do cômodo, avistou sua superiora começar a caminhar, a acompanhando após um sinal com as mãos.

O caminhar de ambos pelo corredor eram tensos, assim como o silêncio da noite. Park sabia o que viria, e isso, de certo modo, o deixava assustado.

— Park — iniciou, descendo o lance de escadas —, quero que me responda algo — lançou um olhar por cima de seu ombro — a quanto tempo está aqui?