Cap 13- Tomar uma

55 7 2
                                    

-Bora tomar uma?.- Ouço Evan dizendo enquanto saímos do cinema. Depois de ver um filme como este, o melhor realmente é sair para beber fingindo que nada aconteceu e que não terei uma crise existencial.

-Topo.- Digo enquanto caminhamos para o lado de fora. Informo ao Olivier que irei sair com Evan e aviso quando chegar em casa. Ainda existiam alguns fãs do lado de fora do cinema e aproveitei para dá uma atenção, já que estão ali a tanto tempo pois são 2h10min de filme.

O motorista de Evan me busca no estacionamento e seguimos para o bar. Começamos a fofocar sobre os bastidores do filme, é incrível o quanto fazemos várias cenas e muitas dela nem são acrescentadas no filme. Porém o projeto ficou ótimo, realmente é um filme que te prende a atenção por ser de suspense.

-Estava aqui pensando...

-Ó céus, você pensando?.- Digo e ele me olha com desdém.

-Que se eu fiz um filme desse o mal virá atrás de mim.- Ele diz me encarando.

-Você nem bebeu e está conversando merda?.- Digo bufando. O motorista para em frente à um restaurante chique, o mesmo desce e abre as portas para mim. Saio totalmente encantada com o lugar, haviam janelas por diversas partes. Entramos e nos sentamos ao lado da janela, peço um bom e velho Whisky de recomendação do garçom e Evan me acompanha.

-Você acha que vai rolar algo mais sério entre vocês dois?.- O ouço dizendo enquanto me ajeito na cadeira, logo encaro o rapaz que sentado em minha frente e dou uma risada.

-Claro que não. Você não conhece a fama dele, por isto nem passa pela minha cabeça.- Digo porém com bastante mentira pois já pensei mil vezes isso.

-Só fiz esta pergunta porque lhe conheço. Pensa que não lembro do seu caso com Timothée Chalamet?

-Fala sério, Evan. Isso foi um caso a parte, foi bem antes dele está com ela agora.- Digo e vejo o garçom chegando com o whisky "The Dalmore Cask Curation Series", deste nunca provei. Ele coloca em nossos copos e se retira.

-Querendo ou não para mim foi ingênua.- Ele diz e toma um gole, vejo seu rosto quase se contorcer.

-É tão ruim assim?.- Digo e ele balança a cabeça como sinal de não. Tomo um gole e sinto aquela ardência porém com um gosto doce se tornando quase imperceptível.- Gostoso, adorei.

-Obrigado.- Ele diz com um sorriso de lado para mim.

-Nem se fosse o último homem. Porém, não acha que eu tenha sido ingênua com a situação de Timothée. Em minha defesa foi o calor do momento.

-Que durou o que 7 meses? Ninguém tem tanto calor assim, para.- Ele diz bufando para o lado.

-Você me trouxe aqui para xingar minha vida amorosa ou algo do tipo?.- Digo e ele afirma.- Eu te odeio, mas não irei falar da sua pois estou me guardando para esfregar na sua cara mais tarde.

-Não adianta, Ayra. Você sabe que naquela situação eu estava vulnerável.

-Passou 7 anos vulnerável? Conta outra. Sua sorte é que eu não era sua amiga ainda.

-Você é uma péssima conselheira, então agradeço ao destino.- Ele diz juntando ao mãos em sinal de oração. Reviro os olhos e voltamos a beber.

Nossa noite foi bastante tranquila, não teve nenhum fotógrafo ou fã que fosse invadir esse momento de privacidade então me sentir à vontade. Já passava das 2h da manhã quando chamei Evan para irmos embora, estava quase dormindo de tão beba. Pagamos e formos embora.

Assim que cheguei em casa liguei para Olivier informando que já estava em casa e iria dormir.

——————————————————————————

Acordo com o som do meu celular tocando. Levanto a cabeça do chão da sala e procuro meu celular pela casa. Que dor de cabeça maligna é essa... acho o celular embaixo do sofá e atendo sem ver o nome da pessoa.

-Pois não?.- Digo assim que atendo tentando me sentar no sofá.

-Você está tendo um caso com o Evan Peters?.- Ouço a voz do Jeon do outro lado, sinto meu coração acelerar e arregalo os olhos.

-Como assim um caso?

YES OR NO- JUNGKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora