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- minha filha não pode estar passando por isso novamente - diz me dando um vazio pelo sentimento de mãe
Todas as pessoas ao redor de Leah se sente assim, Leah é a pessoa que todos amam que todos querem estar perto e ver ela assim dói em todos
- quer levar para ela, pra ver se ela come com você ? - Amanda diz me entregando um prato com legumes e coisas leves
- levo - me levanto indo até o quarto, entro e vejo Leah olhando a neve pela janela - voltei
Ela se vira em minha direção vindo até mim, deixo o prato e o copo sobre a bancada, a abraço sentindo seu corpo quentinho pelo recente banho
- minha cabeça dói - diz saindo do abraço
- você precisa comer, senta aí e come que vou dar um jeito nesse cabelo - entrego para a mulher que senta na cama, pego o secador e a escova na gaveta e começo a secar seus cabelos
- Leah é pra comer - digo assim que percebo que a mulher só mexe na comida mas não coloca nada na boca - por favor
Termino de secar os fios claros e passo a escova e um protetor, me sento na cama a abraçando por trás sentindo a mulher jogar seu corpo sobre o meu ainda sentada
- senti sua falta - sussurro em seu ouvido próximo de minha boca
- também senti a sua - Leah pega minha mão juntando com a sua sobre seu colo, deixo um beijo sobre seu ombro
- a gente vai passar por tudo isso, tá bom ? - sua cabeça se movimenta concordando comigo
- você vai me amar mesmo assim? - me pergunta e sinto uma vontade imensa de chorar por a ver insegura do nosso amor
- prometi não te deixar, até que a morte nos separasse - sussurro - mas não se engane que a morte também não vai nos separar, porque eu vou atrás de você mesmo em outra vida
Leah solta uma risada fraca virando seu rosto me dando um beijo na bochecha
- não vai comer mais ? - pergunto vendo que ela comeu dois legumes apenas
- não consigo, se eu forçar vou passar mal - concordo com a cabeça, não vou forçar nada para não a deixar pressionada e pedir para que me distancie dela novamente
Leah estava deitada novamente, porém agora tomada banho e com seus remédios certinho na hora certinha
- vou ter que ir lá em casa, tem as crianças - acena com a cabeça e me abaixo deixando um beijo em seu rosto
Leah me puxa novamente para um selinho demorado
- me desculpa
- Leah, vamos passar por isso juntas ok, se não for como esposas que seja como amigas - Leah concorda com a cabeça - tchau te amo
- tchau te amo, deixa um beijo nas crianças - concordo mandando um beijo no ar para a mulher e desligando a luz do quarto
- Amanda - a chamo que me olha - vou ter que ir, as crianças
- tudo bem querida, muito obrigada - pego o prato da minha mão
- assim que der eu apareço aqui novamente - damos um abraço assim como faço com o senhor Williamson - tchau gente ficam bem
- vai com cuidado nessas ruas cheias de neve - concordo agradecendo e entro no carro
Me apoio no volante liberando minhas lágrimas, me dói tanto ver Leah daquela maneira, eu chorava com se não houvesse amanhã
Escuto uma batidinha na janela e olho vendo Katie e caitlin- oi, tá tudo bem ? - Katie diz abrindo minha porta, saio lhe dando um abraço apertado e um pouco demorado
- está sim obrigada, eu só precisava liberar um pouco - dou um abraço em caitlin também
- está chegando ou indo embora? - food me pergunta
- estou indo embora, tenho que dar uma olhada nas crianças, buscar elas na verdade
- ah sim, e como está Leah ? - Katie pergunta e me encosto no carro
- conversamos um pouco mas ela vai ficar melhor - explico
- vai sim, a gente vai te deixar ir - Katie diz e dou outro abraço nas mulheres de despedida
Entro no carro agora indo até a casa do irmão de Leah
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- por que a gente não pode dormir todos juntos? - Lily pergunta enquanto lavo os pratos da janta
- mas vamos dormir todos juntos filha - respondo
- a mamãe Leão não tá aqui - congelo e não sei o que dizer
- não quer ir colocando os travesseiros no colchão?
- tudo bem - Lily sobe para o quarto buscar os travesseiros
Está muito mais difícil agora com Lily querendo questionar sobre a mãe não estar aqui, e não é a primeira vez
A noite passou rápida, claro muita preocupação com Leah, no dia seguinte Lily foi para escola e Nolan estava um pouco quente então não vi necessidade em levá-lo
Pela manhã eu chego na residência de Amanda, aperto a campainha com Nolan em meu colo bem agasalhado
- olá_olha quem está aqui - Amanda diz animada olhando para Nolan - está bem ?
Entramos e ficamos com por um tempo, após o café da manhã estar pronto eu vou até o quarto de Leah abrindo devagar a porta e vendo o quarto escuro e a respiração de Leah bem lenta
Me sento na cama acariciando seus cabelos os sentindo quentes por recentemente estar em baixo das cobertas
- baby bom dia - lhe dou um beijo na bochecha
Leah passa seu braço por meu pescoço e me puxa para deitar
- amor tô de sapato - protesto
- tira - tiro meu sapato me deitando com a inglesa
- tá se sentindo melhor hoje - Leah acena positivo - acha que consegue dar uma voltinha?
- não - Leah não queria tentar ficar melhor e isso me irritava profundamente
- a gente dá uma voltinha de carro, sem precisar descer ou vamos lá em casa, ninguém está lá - explico vendo a loira ficar em silêncio - por favor
Após alguns minutos ali de carícias escuto uma reclamação alta de Nolan
- o bebê tá aí ? - Leah pergunta a abrindo seus lindos olhos azuis
- está, vamos tomar café lá na cozinha? - Leah nega - baby por favor eu juro não te pedir mais nada hoje
- ok - me levanto e minutos depois Leah cópia minha atitude indo até o banheiro, alguns minutos depois Leah sai
Saímos do quarto vendo amanda dando um pedacinho de bolo para Nolan, quando Amanda sobe os olhos vendo a filha ali fora daquele quarto, seus olhos chegam a brilhar
Mais um dia de luta e lá vamos nós...
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Borboleta azul - Leah Williamson
RomanceO amor não se define pelo tempo e sim pela persistência dele, pelas risadas e principalmente pelas lágrimas ela sempre vai ser minha borboleta azul, que sempre voara com nossa história