Entre becos e Vielas

"Garota favelada"

              -----------------------------------------------

   Era mais um dia de trabalho para Momo, ela é policial a cinco anos, está sempre sendo elogiada na delegacia por nunca vacilar em seu trabalho. Momo é tipo de pessoa que só faz algo se for bem feito.

   Hoje ela levanta mais cedo para rodar com a viatura pela cidade junto com seus colegas de trabalho, ela põe o seu uniforme, coloca seu terço no pulso, e dá algumas borrifadas de perfume em sua pele, logo ela sai de casa indo até a delegacia.

- tá um trânsito do caramba, logo cedo, eu vou chegar atrasada! — Diz Momo reclamando.

    Momo recebe uma ligação, ela encosta o carro e atende preocupada que fosse algo importante. Uma voz feminina diz assim que ela atende o seu celular: "Momo, cadê você cara? Falta cinco minutos pra começar a ronda pela cidade". Essa voz era de Sana, sua colega de trabalho e melhor amiga.

- tenha dó de mim Sana, o trânsito está um horror! Eu mal consegui sair do lugar em meia hora, acho que essa vai ser a primeira vez que vou ne atrasar. — A morena diz um pouco decepciona.

     Sana logo responde: "se você não aparecer aqui em quinze minutos, eu mesma vou atrás de você!"

   Já estressada Momo desliga o celular na cara de Sana. Ela volta a dirigir na esperança de chegar lá em menos de dez minutos. Ela acelera um pouco para chegar mais rápido, mas parece que não adiantava, estava tudo engarrafado.

- Mas que porra! Parecem até que não tem outro horário pra dirigir, porque tinha que engarrafar logo agora? — Disse Momo já estressada

      Momo espera alguns minutos até desegarrafar, quando finalmente os carros começam a andar uma moça começa a andar com o sinal aberto sem nenhum medo de ser atropelada. Ela usava um short jeans curto e um cropped preto.

- Oh, menina, não sabe esperar o sinal abrir? — Disse Momo com raiva mas também um pouco preocupada

- Estou atrasada, não posso esperar abrir.  — Disse a garota andando pelas ruas

- só podia ser uma garota favelada mesmo viu, parece até que não recebeu educação em casa quando era pequena.

      Ela consegue sair de lá e vai direto para a delegacia sem nem pensar. Quando chega lá, Sana estava quase voando em cima dela de tanta raiva. Eles entram na viatura e começam a ronda.