CAPÍTULO 22

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CAPÍTULO 22

~NARRADO POR NAMJOON~

Como começar uma guerra? Comece planejando suas estratégias e não expondo-as em pano branco, nem esbravejando aos setes ventos o que deseja fazer. O plano para ser bem sucedido tem que estar em segredo, isso em qualquer hipótese, assunto ou situação.

~Algumas horas antes~

- Namjoon você tem certeza que quer fazer isso meu amigo?

- É a única maneira de enganá-los.

- Eu sei, mas não quero te matar.

- Meu amigo, seu irmão está em perigo juntamente com a minha mulher. Precisamos resgatar ela e deixar seu irmãozinho em segurança. Eu preciso morrer hoje!

- Não vou fazer isso Namjoon. É loucura! E se eu errar e te matar de verdade?

- Você sabe que é o melhor de mira entre nós dois e o plano vai funcionar. É só fazer como combinamos. Eles sabem da sua fama como o melhor atirador do submundo e irão acreditar que conseguiram me matar.

- Não é pra tanto.

- Sabemos a verdade. A única coisa que eles não contavam era que você nunca me trairia de verdade, mesmo sendo chantageado. Essa nossa irmandade e lealdade que nos torna fortes Hoseok.

- Obrigada por tudo meu amigo.

- Vamos lá dar um show a eles.

Não somos homens para demonstrar sentimentos, contudo sabemos que poderemos contar um com o outro para o resto da vida. Além de sócios e amigos, somos acima de tudo, irmãos.

~NARRADO POR JHOPE~

Saber que preciso matar meu único amigo acaba comigo. Sou totalmente leal a Kim Namjoon desde que me juntei à organização. Fiquei entre a cruz e a espada sobre qual decisão tomar.

Trair e matar o maior mafioso da Coreia ou salvar meu irmão. Jk tem apenas 16 anos e não tem noção do perigo que ronda a minha vida e saber que ele está nas mãos daqueles filhos da puta, faz meu sangue ferver.

A melhor opção foi pedir ajuda ao Nam, porém seu plano doido que está tirando a minha paz. Sei que sou bem capaz de atirar sem cometer um erro, contanto que isso não implique em matar alguém que eu goste.

Após toda a encenação, vejo nossos homens colocarem Namjoon em um dos carros, saindo dali com seu corpo morto (era o que parecia) e sou cercado pelos homens de Malansky.

- Vejo que cumpriu sua parte do acordo.

- Satisfeito? Agora cadê meu irmão?

- Calma ai. Você atirou nele, mas não confirmei a morte ainda.

- Não se preocupe, tenho um dos meus homens infiltrados. Acabei de pedir a ele para confirmar a morte por vídeo.

Falo friamente, tentando controlar minha raiva. Mostrando meu celular após ter acabado de enviar a mensagem dando a ordem.

- Então vamos entrar e aguardar.

Após alguns minutos, meu tal infiltrado liga fazendo uma vídeo chamada de maneira escondida pegando a maca onde Nam está deitado, enquanto médicos encenam todo o atendimento de emergência com muito sangue, vemos o monitor de sinais vitais acusar que ele sem batimentos.

- Já chega! Não há mais o que fazer. Perdemos o paciente. Hora da morte, vinte e uma horas e quatorze minutos.

Quando o médico termina de anunciar sua morte, ouço palmas vindo do outro lado do ambiente com Arthur Malansky vindo em minha direção, esboçando um sorriso de vitória. Minha vontade era de matá-lo ali mesmo.

- Estou impressionado. Achei que você não teria coragem ou que falharia. Porém vejo que me enganei. Podem trazer o garoto.

Em instantes Jk entra naquela sala e assim que me vê corre para me abraçar. O analiso, verificando se o machucaram, mas estava ileso. Apenas muito assustado.

- Espero que você venha trabalhar comigo ainda?

- Jamais!

Digo saindo daquele lugar com meu irmão, o levando ao mesmo lugar que estamos protegendo Sophie e seus amigos.

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