Mente.

one.

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- Fala alguma coisa bonita pra mim! Sei lá, mente. Diz que me ama, diz que não pode viver sem mim, diz que nunca vai me abandonar. Mente! Eu quero escutar mentiras bonitas, já que você só sabe contar mentiras. Me conte seus sonhos e desejos que nunca vai realizar comigo...

O menor estava em prantos no colo do maior.

- Você sabe que não posso mentir assim. Não para você!

O moreno fala jogando a fumaça contra o rosto do loirinho, que se encontra encharcado de lágrimas.

- Jimin, por favor, eu preciso ir. Se você não quer me dar, então você não me é útil.

Jungkook é assim, um cafajeste sujo que não sabia e, aparentemente, não queria ter laços com ninguém. Ainda mais com uma puta como Jimin que abria as pernas a qualquer um que lhe desse o mínimo de afeto. Maldito dependente emocional.

De acordo com seu caráter questionável. Muitos diriam que o mesmo só está brincando, usando e torturando o loirinho, e de fato. Ele só queria saber da bocetinha gorda que o loirinho tinha entre as pernas, mas para tê-la para si, precisava "pagar de afetuoso". Como ele costumava dizer por aí.

- Você é um imbecil! Jungkook. Eu te odeio.

O garoto fala tentando sair do colo do moreno.

- Jimin. Não, não fale isso. Você me ama! Diga que me ama.

O moreno segura firme os pulsos do garoto, olhando fixamente em seus olhinhos molhados. Sentindo seu ego ser pisado com tamanha ousadia do garotinho. Afinal, ele é lindo e não entende como alguém pode não o amar.

- Quer saber? Junkook, me fode. Não me importa se você só vai encher minha boceta de porra. E depois ir embora como se eu fosse um depósito de porra. Você é igual a todos os outros!

O garoto cospe as palavras que estavam cravadas a muito tempo em seu âmago. Segurando a nuca do homem à sua frente.

- Me fode, só me fode. Me ame como se fosse a última noite, me beije com se fosse a última noite, me fode com se fosse a última noite, última noite...

O mais velho sente seu sangue ferver, sente seu corpo ser tomado por uma onda de adrenalina e luxúria. Seu ego tinha sido restaurado com sucesso, agora com mais vigor. Enquanto uma lágrima dolorosa desenha o belo rosto do garoto.

Pouco se importando pelos danos, o moreno apaga seu cigarro na coxa farta do garoto, que grita e pula em susto.

- Isso! Ai está minha vadiazinha. Rebola bem gostosinho vai. Tá vendo essa marca? É para mostrar para você que qualquer um pode te comer e deixar marcas, mas ninguém nunca vai te comer como eu te como.

O garoto começa cavalgar freneticamente no colo alheio, delirando em prazer.

- Eu te amo, Jungoo. Eu te amo.

O garoto fala com os olhinhos fechados sentindo as lágrimas grossas descerem.
Sabia que não era recíproco e isso o matava.

- Vai passar. Pequeno, vai passar! Apenas continue com sua função.

O garoto começa a soluçar em um misto de emoções.

- Princesinha, você lembra da primeira droga que te apresentei?

- Maconha.

O garoto fala com um sorriso largo nos lábios gordos.

- Muito bem, pequeno. Eu trouxe algo melhor! Vamos chapar?