Η θεά της ομορφιάς και της αγάπης

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Η θεά της ομορφιάς και της αγάπης

I theá tis omorfiás kai tis agápis
A deusa da beleza e do amor

Hyoga dizia a si mesmo que tinha uma quedinha por Shun. O garoto de cabelos verdes possuía um belo corpo, um cabelo bonito e bem cuidado, uma personalidade calma e lindos olhos. Apenas isso. Apenas se atraía pelo físico do companheiro de batalhas. Mas em algum momento algo havia mudado. Passara a prestar atenção na essência do garoto: ele não gostava de lutas, mas ainda assim era o mais forte dentre eles, e por mais que parecesse uma mulher, era o que mais possuía coragem.

Quando dera por si, Hyoga não tinha uma quedinha e nem um abismo pelo companheiro, mas possuía todo o universo em volto do esverdeado. Tudo se relacionava a ele. Desde o dia estar bonito ou não até o tipo de comida que estava comendo. Estavam em tempos de paz, mas sua mente estava em guerra. Não possuía coragem de perguntar para o amigo se ele era gay ou não, mas sabia que o amigo não se via do mesmo jeito que ele via ele.

Veja bem, Shun não via as qualidades que possuía. Seu olhar para o próprio corpo era severo, sempre achava que seu corpo estava feio, e Hyoga discordava totalmente: queria que o esverdeado engordasse para que somente si tivesse olhos para ele, pois o corpo de Shun era estonteante, mais que a Deusa Afrodite e Afrodite de Peixes. Não importava quem, Shun sempre seria mais lindo.

Shun achava que sua voz incomodava, e até ficara uma semana sem falar um 'a', mas Hyoga poderia passar o dia inteiro ouvindo a voz dele que não enjoaria. Amava aquela voz tanto quanto amava o dono dela.

Só havia dois problemas: sua coragem e Ikki.

Não havia coragem de olhar nos olhos esmeraldas de Shun e dizer que ele era a própria Afrodite, que ele era único para Hyoga, e somente ele importava. Morreria por Shun. Amava de forma intensa o garoto.

Ikki era muito protetor, e possuía um certo ódio pelo cavaleiro de Cisne.

Mesmo que amasse o esverdeado, queria que o mesmo fosse imensamente feliz, mesmo que não fosse com ele.

Ainda se contentava em apenas observá-lo de longe e apreciar sua beleza.

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