The fall of the king

CAPITULO-5

[escuridão]

Nine, ao matar seu discípulo que ele considerava como seu próprio filho, lembrava dos momentos que passaram juntos, desde tirá-lo da rua, seu treinamento e sua primeira missão.

- Não precisava ser assim, mas estou cansado, cansado de seguir ordens, cansado de ser o cachorrinho daquele cara - pensava Nine, cerrando os dentes e apertando seus punhos.

Os pensamentos de Nine foram interrompidos com um bater de palmas. Nine rapidamente se virou; antes mesmo de se virar, Nine era golpeado com um único soco e pregado na parede.

- So beautiful, um mestre matando seu discípulo de forma tão cruel. Realmente, so beautiful - dizia o homem olhando para Nine.

- Então você veio pessoalmente, líder da organização, Luther Stone - dizia Nine, desgrudando-se da parede.

Luther Stone, um homem de 2,37 metros, com cabelos e barba espetados de tonalidade loira, e olhos azuis, estava usando um sobretudo preto extremamente estiloso.

- Claro que viria, você pode ser nosso recepcionista, mas dentre toda a organização, eu sou o único que consegue matá-lo - dizia Luther, retirando seu sobretudo.

- Sabe, Nine, eu não mandei Dexter te matar, por mais que seja divertido saber que você o matou, ele fez isso por vontade própria - falava Luther, sorrindo.

- Adagas abissais, quarta técnica: pulverização de ossos - gritava Nine, atacando freneticamente Luther, cegado pela raiva.

- Sabe, é triste, Nine, você já foi o rei absoluto um dia e manteve tal título por mais de 7 anos. Mas então, a idade o venceu e aqui está você, tentando me matar, mas nem sequer conseguiu me acertar - falava Luther, mostrando o estrago.

A sala foi completamente deformada; paredes deixaram de existir, o chão foi completamente estilhaçado. A imagem corta para Nine, ele estava completamente ferido, com um braço quebrado, o crânio aberto e jorrando sangue, enquanto ele atacava Luther. Contra-atacava e o acertava. Nine não tinha muito tempo; ele sabia que não sairia vivo de lá, mas pelo menos não queria morrer sem pelo menos acertar Luther uma única vez. Sabendo que o próximo golpe seria o último, ele decide ir com tudo.

- Adagas abissais, sétima técnica: lá muerte - Nine, nem sequer planejando ficar vivo, sabendo que essas seriam suas últimas palavras, avançava.

- Em respeito a você, velho amigo, eu irei com tudo também. Punhos das sombras, quinta técnica: buraco negro - Luther dizia suas intenções e contra-atacava.

Ambos se acertavam. Luther teve seu peito dilacerado, mas o que mais sofreu dano foi Nine. Ele caía e quando tínhamos visão de seu corpo, não havia mais parte de cima; foi completamente desintegrado. Esse era o poder do líder da organização, não tinha nada de surreal ou tecnológico, era simples e pura força bruta.

- Parece que perdi meu companheiro de bebidas - pensava Luther, com um semblante triste.

- Localizem os irmãos - dizia Luther para a sala vazia.

- Sim, senhor - respondia, logo revelando que nas sombras haviam soldados que saíam pela cidade atrás dos irmãos.

[Do outro lado da cidade]

Estava sendo feita uma transferência de prisioneiro. Ele era alguém cujo tinha sido designado para pena de morte, mas como nenhum método da prisão atual fez efeito, ele está sendo transferido para a maior prisão de Energitech, Thanatos, a prisão de segurança máxima mais temida entre os ladrões e onde os criminosos mais perigosos do continente estão.

- Não vejo a hora de me aposentar - dizia o motorista do carro presidiário.

- Não estámuito longe, você já está na casa dos cinquenta; logo, só vai viver mamando nas telas do governo, hahaha - dizia o policial que o acompanhava.

- Hahaha, mal posso esperar - o motorista respondia.

- Eu também mal posso esperar pra sair daqui, kekeke - dizia o prisioneiro.

- Haha, essa foi boa. Daqui, você só sai para a sala de execução - dizia o policial, batendo na grade do caminhão.

- Cain, o genocida. 739 assassinatos, 17 casos de abusos sexuais, 357 tentativas de assassinatos, desmembramento e canibalismo. Um monstro que surgiu do nada e marcou completamente a história - pensava o motorista, divagando em seus pensamentos.

Cain, um homem de 1,86 de altura, longos cabelos brancos e olhos dourados, com tatuagens pelo corpo e um físico definido, estava preso com correntes em cada membro e coletes inibidores com agulhas inseridas na coluna espinhal de Cain.