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ATENA REVENGE

ATENA REVENGE

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prólogo

MANHÃS PREGUIÇOSAS, lentas, sem nenhum tipo de compromisso eram as minhas favoritas. Bom, só está sendo assim porque estou matando aula, fumando, embaixo da arquibancada.

O treino de torneio estava acontecendo e eu só estava lá assistindo meu melhor amigo, Carlos, enquanto não chegava a hora do almoço.

— Graças a Merlim você está aqui! — ouvi a voz de Mal.

— O que você 'tá fazendo aqui? — perguntei, dando um ultimo trago, guardando o cigarro eletrônico em um dos bolsos da minha jaqueta. — E como sabia que eu estaria aqui?

— Não tenho tempo pra isso. — começou a andar de um lado para o outro, apenas me deixando mais ansiosa.

— Desembucha, Mal! — pedi.

— Eu estou surtando! Não aguento mais essas "obrigações reais", fingir ser algo que eu não sou. — ela parou de andar e ficou de frente pra mim. — Quero dizer, isso... — apontou para o cabelo, que no momento estava platinado com as pontas roxas. — Isso não sou eu.

— Mal...

— Você não sente falta de gritar com as pessoas, roubar, ficar fumando por cada canto daquela ilha e aterrorizar todo mundo?! — fiquei calada por alguns segundos, sem saber oque dizer.

— Eu te entendo.

— Entende? — perguntou, como se estivesse aliviada.

— Claro que entendo! Você acabou de me flagrar fumando embaixo das arquibancadas, o que acha que fariam comigo se descobrissem? — ela riu, fitando o chão. — Na ilha não tem isso. Eu sinto falta de lá todos os dias.

Ela me encarou por uns segundos.

— O que acha de voltar? — sugeriu.

Ri da cara dela. Mal só pode ter perdido a cabeça.

— Ficou louca? Como?

— Acabei de ganhar uma moto do Ben.

Arregalei os olhos, me lembrando.

— Meu Deus, é seu aniversário! — praticamente gritei. — Feliz aniversário, maninha.

A puxei para um abraço.

— Por favor, nunca mais me chama assim. — brincou e rimos.

— Então, como dizia? — nos largamos. — Voltar pra lá? Você quer dizer, pra sempre?

— Por que não? — colocou as mãos na cintura.

Sorri, ainda confusa e sem processar direito o que tinha acabado de acontecer.

— Vamos arrumar algumas coisas? Tipo, roupas? — perguntei.

— Só quero levar minha mãe comigo. — assenti. — Vamos buscá-la?

𝒻𝓁𝒶𝓈𝒽𝒷𝒶𝒸𝓀 ʰᵃʳʳʸ ʰᵒᵒᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora