Capítulo 6 - Noite de Revolução, Dia de Guerra

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15 de Agosto de 1777, 8:50

— Arrume-se logo filho, vamos chegar atrasados. — Diz Carlo Maria Bonaparte, pai de Napoleão. — Táaa, já vo — Diz o pequeno Napoleão de 8 anos — Porque a gente tem que fazer isso todo aniversário meu? — Questiona o garoto, mal-humorado. — Porque Maxxime gosta de te parabenizar, como ele tem influência na Assembleia, e ele gostar de você é algo que pode nos ajudar a subir no poder junto dele. Então se todo aniversário seu nós fizermos as honras de ir vê-lo, além de fortalecer a relação com um influente membro da Assembleia, você pode conseguir melhores patentes quando for adulto, e assim os Bonaparte estarão em alto cargo na sociedade. Entende Napoleão? —  Entendo.. — Responde o garoto, ainda de saco cheio dessas festas políticas. — E você vai poder brincar com o Robes, filho do Maxxime — Diz o pai, contente — Esse garoto é muito chato! — Grita Napoleão. — NAPOLEÃO! Não fale isso! Ele é filho de um amigo de família, tens que brincar com ele! — Diz Carlo, brigando com o garoto. 

Depois de certo tempo, ambos chegam na grande mansão de Maxxime, um dos políticos mais influentes da França naquele período

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Depois de certo tempo, ambos chegam na grande mansão de Maxxime, um dos políticos mais influentes da França naquele período. — Pequeno Napoleão! — Exclama o político ao ver a criança, que recebe um abraço com cara emburrada. — Como cresceu! — Diz ele. — Ah, olá Carlo — Maxxime cumprimenta o pai de Napoleão. Quanto tempo, não é mesmo? — É mesmo, hahaha! Bom, vamos direto ao assunto. Meu filho, o que acha de ir brincar com Robes? Ele está te esperando — Diz Carlo Maria, para não ter o filho perto. — Tá bom, pai. — Napoleão ainda emburrado. Os dois políticos começam a conversar, enquanto Napoleão e Robes brincam na sala ao lado, mas o Bonaparte mal se atentava a brincadeira, tentando escutar a conversa dos adultos, mas ele nunca conseguia, e sempre que tentava ficar perto da porta, Robes dedurava pros adultos que Napoleão estava bisbilhotando a conversa. Já de saco cheio, Napoleão diz que vai no banheiro, e sai pro jardim, tomar um ar. No jardim, já coberto pela escuridão da noite, ele enxerga, escondido, um garoto que aparenta ter a idade dele, vestindo trapos, cabelos loiros que estão sujos e bagunçados, e a pele encardida e machucada. Ele julga ser um garoto de rua, e quando chega mais perto, o vê comendo um pão. O garoto sujo se assusta quando percebe Napoleão. — Ah! Eh, uh, ergh... Não me dedura, por favor! Eu tava com muita fome, se eu não fizesse isso, ia morr... — Ele começa a chorar — Por favor... — Napoleão se sente comovido, e decide perdoar, afinal, era só uma criança como ele, e ainda por cima vinda das ruas. — Tudo bem. — Diz ele. — Obrigado! — Exclama o garoto de rua, que parte para um abraço apertado. Napoleão faz uma cara de nojo, pois o garoto era imundo, mas releva. — Qual seu nome? — Pergunta o jovem imperador. — Eu sou Louis, e invade essa casa porque queria comer e também porque queria ver os soldados, meu sonho é ser soldado sabia! — Responde Louis, empolgado. — E o seu? — Sou Napoleão. Napoleão Bonaparte, filho de Carlo Bonaparte. — Uau! Eu já ouvi falar de você! O filho herdeiro da família Bonaparte! — É, acho que sou eu... — Responde meio envergonhado. Nesse pouco tempo de conversa, Napoleão percebe que esse garoto era bem legal de papo, e bem mais divertido do que Robes. — Ai, quer dar uma volta? Para gente conversar. — Pergunta Napoleão. — É claro! — Responde Louis

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