Juan Miro encontra Frank Drake

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A mente de Juan Miro era livre e a criação segundo seu imaginário, era tão bela e diversa quanto a realidade...

Quantas terras, quantos sóis...
Quantos seres, quantas formas...
...O infinito, responderia devido a grandiosidade de sua imaginação.

Indago-me sobre o tempo...

Ao limite do alcance da luz, a partir da singularidade massiva ao externo limite que jamais conhecerás.

Extraordinariamente rápida.

Onde tocas, percebe as ondas de energia que se adensam se comportando agora como partículas.

Partículas que se combinam em elementos.

Elementos inúteis, quando dispersos no vazio do infinito, mas quando a gravidade os atrair entre si, serão valorados com ouro.

Magníficos e esparsos corpos celestes criando o espaço, para que possamos imaginar o tempo. Porém se formos comparados a sua energia e velocidade.

Nós não passaremos de estátuas imóveis e esculpidas da mais frágil biomassa, ridiculamente incapaz de suportar a mínima projeção dos nêutrons em um pulsar.

Diante de nossa patética limitação física, oportunamente, Frank Drake racionaliza o imaginário e mesmo apesar das novas variantes acrescentadas com o tempo a sua equação original, a lógica permanece rigorosamente a mesma e então poderemos nos reconhecer como somos enésimos e ínfimos, os resultados de reações corriqueiras do acaso ocorrendo em longínquos exoplanetas, onde uns apenas surgem enquanto outros sobrevivem e evoluem, adaptando-se resiliente até conquistar a topo da pirâmide tornando-se agora aquele que destrói.

Construindo castelos, predando as riquezas, obscurecendo a própria mente, desconstruindo a ciências para então por fim, extinguir a vida do topo do castelo que construiu onde fatalmente permanecerá...

...Sem glória...

O CASTELO DO TEMPOOnde histórias criam vida. Descubra agora