vozes silenciadas

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Ele levou tudo, enquanto se aproveitava da minha inocência. Levou a minha voz, prendeu minha garganta com arames farpados, que me machucam e me impedem de gritar.

Enquanto se aproveitava da minha inocência, ele feria a minha alma, com marcas que jamais irão sumir. Cicatrizes invisíveis,  profundas, que ficarão marcadas por toda a minha existência, como um lembrete constante da dor.

Enquanto se aproveitava da minha inocência, ele implantou um monstro diante da porta que me impede de me libertar. Um guardião sombrio, sussurrando palavras venenosas: "Quem vai acreditar?" As palavras ecoam na minha mente e percorrem por todo o meu ser, deixando-me apenas com a culpa,vergonha,medo e insegurança.

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