Woozi estava apenas caminhando por um lago com o intuito de esvaziar a mente e tentar recuperar suas energias para poder focar no trabalho. Não tinha muito tempo para ficar longe do seu estúdio, então não gostava de se distrair com qualquer coisa, m...
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Woozi ainda o amava mais do que tudo nessa vida.
Não tinha motivos para mentir e muito menos para esconder, afinal, o amor era algo lindo e muito intenso na vida de todas as pessoas. Para ele, parecia ser ainda mais especial devido à sua profissão.
Era um compositor e escrevia sempre de acordo com o que estava em alta, mas, para ele, falar sobre o amor era uma das coisas mais complicadas, mesmo com tanto tempo nessa profissão.
Ninguém o criticava de fato por isso, e sim pareciam entendê-lo, afinal, havia tido um momento complicado quando o assunto era se relacionar com outras pessoas. Nunca teve uma boa história quanto a isso.
Ele se culpava por conta disso.
Nunca cogitou a ideia de colocar a culpa nas pessoas com quem se relacionava, mas sim apenas em si mesmo. Não gostava da ideia de depender de outras pessoas, tanto emocionalmente quanto fisicamente.
Sabia que sempre colocaria seu trabalho em primeiro lugar e como única obrigação, e tinha medo de acabar se tornando uma pessoa de quem todos fugiriam, sempre apelidando de "homem de trabalho". Odiava essa ideia com todo o seu coração.
Mas vê-lo ali, caminhando de forma despretensiosa, havia mexido com o coração de Woozi. Era difícil que algo o afetasse tanto assim, sendo uma pessoa adulta e com quase vinte e dois anos, tentava ser o mais maduro possível quanto aos sentimentos que o dominavam, mas ficava um caos quando o assunto era Hoshi.
Talvez ele fosse seu único amor que deu certo, mesmo estando separados nos tempos atuais. Quase que não estariam assim, e sim bem unidos, se não fosse uma sugestão dada por Hoshi de darem apenas um tempo amigável, que se estendia até os tempos atuais.
Não queria ser visto pelo outro, optando por sair andando até um pequeno café que tinha ali próximo. Seu coração estava com os batimentos a mil por hora, ele se sentia agitado e não sabia sequer como parar esse sentimento, afinal, já era passado, certo?
Ficou alguns segundos observando o movimento do local, enquanto várias ideias para suas composições iam surgindo ao mesmo tempo. Isso sempre acontecia quando ele estava sobrecarregado emocionalmente, e seu sistema achava que seria melhor ele se distrair um pouco.
Olhou com carinho para o casal de jovens que pareciam estar no início de um relacionamento, dominados pelo nervosismo de estarem na presença um do outro sozinhos, enquanto, ao mesmo tempo, agradeciam por conseguirem estar a sós longe dos amigos e dos pais.
Havia uma mesa apenas com duas crianças sozinhas, que estavam desenhando entretidas com giz de cera, enquanto seus pais faziam pedidos no balcão. A atendente tentava não sorrir ao ver os dois abraçados tão carinhosamente, ao mesmo tempo em que exalavam um amor longo e duradouro.
— Não achou que iria mesmo fugir de mim, né? — A voz tão conhecida por Woozi o assustou, e ele até mesmo cogitou fugir do estabelecimento. — Lembra quando eu disse que seria apenas um tempo?
