TRUE LUNA - LIVRO 3

CAPÍTULO 150 - Marca apagada

Logan POV
Empurrei o corpo do Nathan para fora dela.
"Emma!" Gritei enquanto agarrava seu rosto.
Ela era tão fria. Ela não estava respirando.
Por que ela não estava respirando?!
Andrew atirou-se ao meu lado, agarrando-lhe a mão e puxando-a para mais perto dele.
"Emma!" Andrew gritou. "Acorde!"
Meu coração ia romper minha caixa torácica.
Leon estava gritando alguma coisa, mas eu nem conseguia entender o quê.
Eu só conseguia olhar para o rosto dela.
Eu só conseguia pensar no fato de que ela não estava respirando.
"O coração dela não está batendo!" Andrew gritou.
Ela não estava morta. Ela não poderia estar morta.
Eu teria sentido isso. Eu teria sentido ela morrer.
'Ela não está morta!' Finalmente ouvi os gritos de Leon. 'Ela não está morta, Logan. Eu posso senti-la. Eu posso sentir Eliza!'
"Ela não está morta." Eu murmurava enquanto encostava minha testa na dela.
"O quê?!" Andrew gritou enquanto tentava me afastar dela. "Precisamos salvá-la, Logan!"
"Ela não está morta!" Repito.
"Mexa-se!" Andrew gritou comigo. "Deixe-me ressuscitá-la!"
"Ela não está morta, caralho!" Gritei de volta para ele enquanto me movia, levantei a cabeça e olhei para ele.
Andrew parecia que ia explodir a qualquer segundo agora.
"Ela não está respirando!", gritou. "O coração dela não está batendo!"
"Ela não está morta." Eu disse calmamente enquanto olhava para ela. "Você não está morta, meu amor. Volte para mim".
Beijei sua bochecha suavemente.
'Ela não estava morta.' Leon disse isso. 'Eu sento isso. Ela estava viva!'
"Logan!" Andrew gritou enquanto agarrava meu braço.
Olhei para ele e o vi apontando para o pescoço dela.
Minha marca foi desaparecendo aos poucos.
QUE?! NÃO!
Minha mão voou até meu pescoço. Sua marca também se foi. Eu não conseguia mais sentir isso.
NÃO! Não, não, não, não! Por que?! Eu era seu companheiro amaldiçoado?
Foi por isso que desapareceu?! Ouvi pessoas atrás de nós, mas não conseguia me virar para ver quem era.
Eu não conseguia mover meus olhos do pescoço dela. A marca desapareceu completamente.
Queria gritar, mas não podia. Ouvi vozes
atrás de mim, mas não conseguia me concentrar para ouvir o que elas estavam
dizendo.
Minha marca se foi. Desapareceu completamente. Eu não conseguia mais
sentir meu coração.
Eu não conseguia mais sentir meu corpo. A marca sumiu. Ela não estava respirando.
Seu coração não batia. Foi quando notei que não conseguia mais sentir os formigamentos e as faíscas.
Eu a segurei por alguns minutos e não consegui senti-las.
Andrew estava certo? Ela estava realmente morta? Oh, Deusa, não. Por favor, não.
Se ela morresse, eu queria segui-la. Eu queria morrer também.
Não havia vida para mim sem ela. Eu não tinha propósito sem ela.
"Emma..." Eu murmurei o nome dela.
Meu coração estava prestes a parar de bater também quando seus olhos se abriram e ela ofegou por ar.
Fiquei tão chocado que quase a larguei. Tudo correu de volta de uma vez.
Sua pele esquentou abruptamente.
Formigamentos e faíscas voltaram com tanta força que eu podia jurar que estava chocado com a eletricidade.
"Emma!" Eu gritei enquanto cutucava suas bochechas e a fazia olhar para mim.
Andrew xingou alto e virou-se para o foda-se.
Emma estava um pouco confusa e sem fôlego.
Ela fechou os olhos e os abriu novamente, olhando para Andrew e Nathan.
Eu podia ouvir Andrew gritando, mas não sabia o que ou em quem.
Eu não dei a mínima agora. Eu precisava ter certeza de que Emma estava bem.
"Emma, baby, olhe para mim." Eu disse.
Ela me ouviu e me deu um pequeno sorriso.
"Eu te disse que você era meu companheiro dado pela Deusa", murmurou ela, colocando as mãos sobre as minhas.
Franzi as sobrancelhas.
Como ela sabia? Como ela poderia ter certeza?
Olhei para o pescoço dela.
Tudo voltou, mas a minha marca não.
Havia uma sensação de facada no meu peito.
Por que minha marca desapareceu? Por que não voltou quando tudo o resto voltou?
"Leve-o para a porra da cela." Ouvi a voz raivosa de Andrew. "Certifique-se de que é o mesmo onde Sienna e Samuel morreram."
Eu ignorava tudo o que acontecia atrás de mim.
Pressionei meus lábios contra os de Emma e respirei fundo.
Seu cheiro acalmou minha alma e acalmou meu coração acelerado.
Alguém se ajoelhou ao nosso lado.
"Oi, Em." Andrew disse baixinho. Mexi minhas mãos, permitindo que ele a abraçasse. "Oh, Deusa, eu estava tão assustado." Andrew murmurou. "Pensei que tinha perdido você."
Emma enrolou os braços em torno dele.
"A Daisy está bem?", perguntou. "Seu filhote está bem?"
"Estão." Andrew disse-lhe enquanto a deixava ir e olhava para ela. "Eles estão perfeitamente bem, graças a você."
Emma sorriu cansada.
Ela olhou para mim e seu sorriso ficou maior.
"Eu quebrei, Logan", murmurou ela,
fechando os olhos por um segundo. Franzi as sobrancelhas.
"O que você quebrou?" Perguntei enquanto acariciava sua bochecha.
"A maldição". disse Emma, sorrindo. "Ele
não é mais meu companheiro."
Meu coração parou. Que?!
Andrew olhou para mim. Ele estava tão confuso quanto eu.
"Eu sempre soube que você era o único", disse ela baixinho.
"O que você quer dizer, Emma?" Perguntei-lhe. "Como você quebrou a
maldição?"
Ela deu de ombros e fechou os olhos.
"Magia, eu acho", murmurou. "Estávamos com a Deusa da Lua. Ela o perdoou. Ela disse a ele que ele não merecia ser amaldiçoado."
Ela não estava fazendo nenhum sentido.
Puxei-a de Andrew e pegueia nos meus braços. Peguei-a e pressionei-a perto de mim.
"Ela está exausta." Andrew disse baixinho. "Ela precisa dormir. Ela não está fazendo nenhum sentido."
"Sim, estou." Ema murmurou, encostando a cabeça no meu ombro.
"Vou levar ela para casa." Eu disse. "Por favor, cuidem de todos. Conte-lhes o que aconteceu."
Olhei para a multidão. Vi minha mãe, Jacob, Anna e Amy olhando para Emma em meus braços.
Minha mãe e Amy estavam chorando.
Jacob ficou puto pra caralho.
Anna parecia preocupada.
"Vou vê-la quando terminar." disse Andrew enquanto beijava o topo da cabeça dela.
Acenei com a cabeça e comecei a me afastar.
Eu ignorei todos que começaram a gritar comigo para deixá-los ver Emma.
Andrew ia cuidar deles.
"Você está segura agora, meu amor." Eu disse enquanto beijava sua testa. "Vamos para casa."