EPÍLOGO

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Dor era algo com que Sekhani Reed estava familiarizado. Crescer com ansiedade severa foi o assassino de amizades, relacionamentos e autoestima. Embora Sekhani tenha conseguido fazer amigos, encontrar-se em um relacionamento sério e amar a si mesmo mais do que nunca.

Tudo estava indo muito bem, ele sabia disso. Algo estava fadado a dar errado. Ele não queria admitir em voz alta, mas podia sentir a desgraça iminente lentamente se aproximando dele conforme os dias passavam. Ele se pegava sentindo vontade de chorar sem nenhuma razão absoluta e sabia que era por causa do que estava por vir.

Ele nunca pensou que seria algo relacionado aos Cullen. Não, os Cullen eram a última coisa em sua mente. Talvez fosse sua família, escola ou seus amigos Phoebe ou Carter. Qualquer coisa e qualquer um, menos os Cullen. A família de vampiros tinha se infiltrado em seu coração e construído uma fundação de concreto. Eles eram uma parte dele agora e, gostasse ou não, ele precisava deles.

Mas conforme os dias passavam, o sentimento de pavor só se intensificava. O fim de algo estava próximo e algo ruim iria acontecer. Então ele se sentou em seu quarto e fez o que fazia de melhor, desenhou e pintou. Ele não sabia o que estava fazendo no começo, ele apenas deixou o lápis guiá-lo. Quando o desenho estava pronto, ele largou o lápis e admirou seu trabalho.

A imagem diante dele era questionadora, mas ele a adorou. O lobo na página parecia estar olhando para a lua com uma expressão no rosto que Sekhani não tinha ideia de como ele capturou. O lobo parecia triste, como se tudo em seu mundo tivesse acabado de dar uma volta de 360 ​​graus. Sem pensar duas vezes, ele pegou a tinta preta e começou a pintar o pelo do lobo.

Enquanto pintava, uma imagem se materializava em sua mente. Um homem estava de pé, com uma carranca estampada em seu rosto. A única coisa que se destacou para Sekhani foi a tatuagem que se espalhava por seu grande ombro. Era cativante, para dizer o mínimo. Sekhani não tinha ideia de quem era esse homem ou por que ele estava pintando um lobo, mas sabia que descobriria mais tarde.

E quando a pintura do lobo foi feita, ele sentou na cama e olhou para ele. O lobo era lindo, não havia mentira sobre isso, mas parecia tão familiar que ele quase quis bater a cabeça contra a parede. Com um suspiro profundo, ele apagou a luz e foi dormir.

Do lado de fora de sua janela, na floresta, um lobo preto estava sentado sobre suas patas enquanto olhava para a casa. Ele se levantou sobre suas quatro patas antes de voltar para sua casa. Havia apenas um pensamento circulando em sua cabeça enquanto ele disparava para a reserva.

" Tudo fará sentido em breve, Sekhani, eu prometo."

IN HIS PAIN [2] - EDWARD CULLEN ( Tradução )✓Onde histórias criam vida. Descubra agora