𝑐𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 4

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Em uma avenida havia uma cafeteria muito bonita. Toji não gostava de frequentar lugares assim, ele era mais de ir a lanchonetes de rámen ou coisa do tipo. Achava meio clichê lugares assim, mas por insistência de um amigo decidiu ir.

Ao entrar ja queria ir embora, ja que odiava ver estudantes e jovens metidos - apesar de que alguns lembravam seu filho. Se aproximou da bancada para pedir um café simples e ir embora logo, mas parou para apreciar alguém.

_olá, bem-vindo ao café yon! Em que posso ajudar? - disse a atendente de cabelos [c/c] sorridente.

O mundo em volta de fushiguro parou, ele viu apenas aquela linda garota em sua frente. De repente ele ficou nervoso e não conseguia falar, deixando a jovem meio confusa.

_senhor, posso ajudar?

_e-eu...e-e-eu...

_você... Quer o especial da casa? - sugeriu meio desconcertada. - vi que é novo por aqui. Conheço quase todos os clientes.

_p-pode ser.

_tudo bem, é que você ficou calado e babou um pouco. - riu vendo-o limpar rápido ao perceber. - seu pedido ficará pronto logo, logo.

_obrigado. - pegou o relógio e se sentou na primeira mesa desocupada que encontrou.

Continuou a observar de longe, ainda intrigado do porquê ter gostado tanto assim de uma pessoa que acabará de conhecer. Ele lembra por quem ficou assim também...

O relógio apitou o tirando de seus devaneios. Indo - um pouco nervoso - pegar seu pedido que estava pronto, seu coração batia forte.

_aqui esta, espero que goste! - sorriu.

_qual é o seu nome?

_uh, bem direto - riu nervosa. - meu nome é [s/n].

_sou toji. - estendeu a mão.

_muito prazer!

"Sua pele é macia" pensou ao tocar em suas mãos. Ele achou tão delicada e pequena; suas unhas eram fofas; seus olhos; sua boca...em sua mente, ela era...

_personificação da perfeição... - resmungou para si.

_como?

_nada, foi um prazer! - disse rápido e saiu apressado deixando-a meio encabulada.

Respirou fundo ao chegar no lado de fora; e assim que exprimentou o café encontrou um motivo para vê-la de novo.

...

Os dias passavam e sua vontade de vê-la sempre aumentava. Começou a ir com frequência a tendo quase como uma amiga, ja que a garota sempre o recebia com um sorriso meigo.

Queria ter coragem para chama-la para sair, mas travava sempre quando essa ideia lhe passava pela cabeça. Queria um momento sozinho com ela para fazer isso. Até que esse dia chegou.

Era tarde, mas de repente ela lhe veio a cabeça. "Será que está aberto?", se perguntou. Para sua alegria ainda estava.

O sininho na porta tocou alertando a chegada de um cliente, e uma vez que a [c/c] estava distraída varrendo não o viu chegar.

_me desculpe mas estamos quase fechand...ah, toji! - sorriu.

_por que esta sozinha?

_é que hoje é minha vez de fechar, minha chefe ja foi embora.

_então... Não tem ninguém? - se aproximou.

_não... Por quê? - o homem sorriu.

_poderia me mostrar a cozinha? - a [c/c] ficou confusa.

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⏰ Última atualização: Oct 30 ⏰

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