Poemas do coração: Entre as Vírgulas do Coração

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Entre as vírgulas do coração, onde o passado e o futuro se entrelaçam,
Há um silêncio sagrado, um espaço onde o tempo se curva.
Nesse intervalo, dançamos com nossas lembranças e esperanças,
Como folhas que flutuam na brisa, buscando o solo fértil da alma.

No museu das emoções, quadros vivos adornam as paredes,
Retratos de risos compartilhados, lágrimas secas pelo vento.
Não somos estátuas de mármore, mas sim argila moldável,
Esculpindo nossos afetos, nossos versos, nossos lamentos.

Os apressados correm como cometas em órbita acelerada,
Perscrutando o céu em busca de respostas, de estrelas cadentes.
Mas a pessoa paciente, essa é a verdadeira alquimista,
Transmuta o agora em eternidade, encontra o infinito no presente.

E na vírgula, nesse sopro breve entre o verso e a rima,
Há um segredo: o amor se esconde, tímido e intenso.
É onde o beija-flor beija o néctar, onde o verso encontra a alma,
Onde o coração sussurra: "Aqui estou, não me deixe escapar, amante."

Assim, dançamos na vírgula, equilibristas do sentimento,
Com os pés no chão da realidade e as asas da inspiração.
Nós, poetas do coração, escrevemos nossa própria canção,
No livro das batidas, onde cada página é uma pulsação.

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