CORES

11 cap

*sons da terra se abrindo*

*surge um caixão do chão* 

*brota eu*

OIIIIIIIIII! QUEM É VIVO SEMPRE APARECE!

RECADO DO MAX:

Sim, não estamos mortos...só emocionalmente abalados, financeiramente quebrados e completamente sem rumo na vida

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                     Franz estava se questionando porquê, em sã consciência, estava seguindo o conselho da Cristiane quando, claramente, ela era sua rival em uma posta e ia aproveitar cada brecha para vencer. Ele havia esquecido o quão competitiva aquela garota podia ser quando queria, mas parado na porta do seu apartamento com um buquê de rosas e uma caixa de chocolate o fizeram lembrar perfeitamente disso. 

                     Ele nem havia escolhido nada, na hora em que havia pedido ajuda para a garota de como se desculpar, ela só sorriu para ele e disse "deixa comigo", só pediu vinte reais e saiu na hora do almoço, voltando com uma caixa os dois itens que segurava agora. Antes que ele pudesse protestar, Cristiane disse "Você tem uma ideia melhor, por acaso?", não, ele não tinha, Franz era horrível em se expressar com as pessoas, seria difícil pedir um pedido de desculpa que fosse digno de Leon depois dele ter ferrado tudo, "De qualquer forma, você á gastou vinte reais para isso", um ótimo outro ponto. Merda, Cristiane deveria ter virado uma advogada.

                    Franz respirou fundo, pensando que agora não tinha mais volta. Ele tinha feito a merda, então ele tinha que consertar também.

                    Apesar disso, estranhou o quão acelerado estava o seu coração naquele momento e ele sabia que perdeu muito tempo ali parado...até seus pensamentos despertarem com o cheiro de algo queimando.

-Puta merda.

                    Retirou as chaves do bolso e abriu a porta rapidamente, sendo recebido por uma fumaça preta na cara.

-PUTA MERDA! -ele ouviu a voz de Leon exclamar.

-Leon, que caralhos tá acontecendo aqui?!

                    Tossindo e abanando a fumaça, ele conseguiu chegar até a cozinha, vendo como Leon abanava o pano em direção a uma panela em chamas.

-Franz, socorro!

                       Franz pegou o pano de sua mão, molhou com água e pegou uma tampa, tampando a panela logo em seguida. 

                        A fumaça estava se dissipando graças a janela aberta, o que permitia respirar dentro do apartamento.

-Desculpa.

                       Foi um erro grave de Franz virar para o ruivo e o encarar com raiva. Ele nunca foi bom em controlar esse sentimento, nunca foi bom em ser muito gentil com as pessoas, aprendeu (de uma forma cruel) a ser desconfiado demais, arisco demais.