𝐁𝐋𝐀𝐒𝐅Ê𝐌𝐈𝐀 | ❝Acredita-se que nada acontece por acaso.❞
Aegon II Targaryen nunca gostou do tradicional, por isso, mesmo sendo um ômega, tornou-se general do maior exército de Westeros. Todavia, o destino parecia ter outro caminho para si...
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00 ── UM COMEÇO...
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— “Um rei que não sabe liderar, não serve para ser rei. E um soldado que não se pode controlar, não é um bom soldado.”
Aegon cresceu com essas palavras na mente, tendo as ouvido sair da boca de seu tio Daemon quando ainda era uma criança sem muita noção do que era o mundo. Todos, inclusive o próprio Aegon, achavam que ele havia nascido para ser um rei, mas o tempo os mostrou que não era bem assim.
Aos quatorze anos, ele se apresentou ômega, quebrando todas as expectativas que tinha sobre si. Reis não podem ser ômegas. Na visão de todos, ômegas eram fracos e não sabiam liderar. Aegon ainda lembra do olhar decepcionado de seu pai, Viserys. O sorriso do rei era o mais falso possível e suas palavras não foram sinceras.
“Tudo bem, meu filho... Não é culpa sua.”
Mas Aegon sentia-se culpado. Ele se sentia quase tão culpado quanto se sentiu pela morte de sua mãe, a doce Aemma. Mas todos diziam que não era culpa dele Aemma ter morrido para lhe dar à luz, afinal era o dever dela dar um filho homem ao marido.
Filho homem esse que nasceu ômega... Que decepcionante.
Mas, tudo bem, 1 ano após a morte de Aemma, Viserys casou-se com Alicent que lhe deu mais três filhos. Aemond, o primogênito, era um alpha, e isso apenas serviu para fazer Aegon sentir-se ainda pior. Helaena, a filha do meio, também era uma alpha e Daeron, o caçula, provavelmente seria igual aos irmãos.
