𝗣𝗥𝗢́𝗟𝗢𝗚𝗢

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Capítulo zero

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Capítulo zero.
Um sonho estranho.

O CHÃO ESTAVA BREU E GELADO, mas isso não era nada para mim que estou sentada sobre o jardim esverdeado que tem atrás da minha nova casa velha. O céu noturno e estrelado iluminava todo o local, mas daqui, a única bela vista que tem é o céu. Estou acompanhada pela minha gata Ivy que está adormecida no meu colo, enquanto faço carinho sobre seus pêlos pretos e observo a movimentação dos vizinhos estranhos.

Eu odiei ter me mudado para cá, eu estava bem e tinha uma vida incrível em Londres, mas meus pais resolveram se mudar para interior, pois de acordo com ele, isso nos ajudará a nos reconectar com a natureza. Uma grande hipocrisia, afinal, ambos trabalham com tecnologia e desde o primeiro dia, eles não saíram das telas do computador.

Estou há uma semana aqui e me sinto só, não consigo me socializar e meus vizinhos também não ajudam, eles são velhos e estranhos! No início, eu pude jurar que estava me mudando para um hospício de loucos. Meus amigos estão na minha antiga cidade, às vezes ligamos um para outro, mas não é a mesma coisa, não mais, pois eu não estou com eles. Só os verei no fim do ano, quando eu for visitar os meus parentes que ficaram na cidade grande.

Até ela, eu terei que suportar a ideia de não tê-los por perto. Mas pelo menos, eu tenho a minha gatinha, ela não fala, mas é uma ótima companheira e uma ótima ouvinte. Às vezes é rabugenta e raivosa, me causando diversos arranhões pelo corpo, mas está tudo bem, eu continuo amando ela.

── Coraline, venha, está na hora do jantar! ── Eu ouço a voz da minha mãe berrar de lá de cima e sem dizer nada de volta, eu cuidadosamente levando a minha gata do colo e me levanto, seguindo o meu caminho.

Eu estou morando no apartamento de cima, ao lado de um senhor de idade, barbudo e com vestes engraçadas. Ele foi o primeiro vizinho com quem tive contato. E subindo a curta escada, antes de entrar para o meu apartamento, eu notei que ele está do lado de fora da sua residência e quando me notou, um sorriso apareceu nos lábios do mais velho.

Droga!

── Caroline, olá como está? ── Ele me perguntou gentilmente.

── É Coraline, não Caroline. Coraline. ── Eu estava repetindo essa frase desde o momento em que cheguei nesse local. Não estava sendo rude, na verdade, eu disse sutilmente.

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⏰ Última atualização: Aug 01 ⏰

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