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(Amanda como Isadora, se não gostarem pode ser o nome de vcs, e Richarlison como ele msm)
No colégio Estadual Santos Dumont, as aulas estavam em ritmo frenético. Os corredores eram palco de sonhos juvenis e esperanças futuras. Richarlison, com seus 17 anos, já despontava como uma promessa no futebol. Alto, atlético e com um sorriso contagiante, ele era o destaque do time da escola.
Isadora, sua melhor amiga desde a infância, era seu completo oposto. Embora também fosse atlética, praticando vôlei, ela era mais introspectiva e focada nos estudos. Suas risadas compartilhadas e confidências trocadas os tornavam inseparáveis.
Durante uma partida importante do campeonato escolar, Richarlison olhava para a arquibancada e via Isadora torcendo fervorosamente. Ele marcava um gol e corria para celebrar, seus olhos encontrando os dela. Naquele momento, algo diferente brilhou entre eles.
Naquela noite, depois do jogo, eles se encontraram no parque perto da escola, como faziam frequentemente para conversar e relaxar. Mas dessa vez, havia um clima diferente no ar.
"Você jogou muito hoje, Richarlis," disse Isadora, com um sorriso que iluminava a noite.
"Valeu, Isa. Mas... eu não conseguiria sem você lá torcendo," respondeu ele, sentindo um calor no peito.
O silêncio se instalou, não desconfortável, mas carregado de palavras não ditas. Finalmente, Richarlison tomou coragem.
"Isa, tem uma coisa que eu preciso te dizer," ele começou, mas hesitou. "Eu... eu queria te agradecer por sempre estar do meu lado. Você é muito importante pra mim."
Isadora olhou para ele, os olhos grandes e curiosos. "Você também é importante pra mim, Richarlis. Sempre estaremos juntos, né?"
"Com certeza," respondeu Richarlison, sorrindo.
E assim, a conversa voltou ao normal, com eles rindo e falando sobre os sonhos e planos para o futuro. Nenhum dos dois teve coragem de confessar os sentimentos que estavam crescendo, temendo arriscar a amizade tão preciosa.
Os meses seguintes foram marcados por uma cumplicidade ainda maior. Richarlison e Isadora continuaram a se apoiar mutuamente, mantendo o segredo de seus sentimentos. Quando um estava triste, o outro era o consolo. Quando um tinha sucesso, o outro era o primeiro a comemorar.
Eles compartilhavam olhares significativos e sorrisos secretos, construindo uma base sólida para o futuro. A amizade que tinham era a fundação de algo que sabiam ser especial e duradouro. Mesmo sem assumirem seus sentimentos, ambos sentiam a conexão profunda que os unia.
A vida escolar seguiu seu curso, e Richarlison continuou a brilhar no futebol, enquanto Isadora se destacava no vôlei e nos estudos. Eles apoiavam um ao outro em cada passo do caminho, sabendo que, independentemente do que o futuro trouxesse, teriam sempre um ao outro.
E assim, entre treinos, aulas e risadas compartilhadas, Richarlison e Isadora descobriram que o verdadeiro amor não conhecia barreiras – nem mesmo as quatro linhas de um campo de futebol. Mesmo sem confessar seus sentimentos, o vínculo entre eles só se fortalecia, alimentado pela amizade e pelo carinho que sempre compartilharam.
