Um dia, depois do treino, Richarlison estava visivelmente preocupado. Isadora notou o semblante abatido do amigo e correu até ele.
"O que houve, Richarlis? Você parece preocupado," disse ela, com uma expressão de preocupação sincera.
Ele respirou fundo antes de responder. "Isa, eu tenho uma notícia... Eu fui chamado para jogar em um clube de outro estado. Vou ter que me mudar."
Isadora ficou em choque. "O quê? Mas... Quando?"
"Daqui a duas semanas," respondeu ele, com um olhar triste. "Eu não queria te contar assim, mas eu precisava que você soubesse."
Ela tentou segurar as lágrimas. "Mas por que tão rápido? Eu pensei que teríamos mais tempo."
"Eu também, Isa," disse Richarlison, a voz falhando. "Mas essa é uma grande oportunidade para mim. Você entende, né?"
Isadora assentiu, lutando contra a emoção. "Claro que entendo. Só que... vai ser tão difícil sem você aqui."
Richarlison pegou a mão dela. "Eu sei, Isa. Vai ser difícil pra mim também. Você é minha melhor amiga. Não sei como vou conseguir sem você."
Eles ficaram em silêncio, absorvendo a notícia. Isadora finalmente quebrou o silêncio. "A gente vai se falar, né? Promete que não vai me esquecer?"
"Eu nunca poderia te esquecer, Isa," disse ele, com um sorriso triste. "Vamos nos falar todos os dias, eu prometo."
Os dias que se seguiram foram uma mistura de felicidade pelas conquistas de Richarlison e tristeza pela iminente separação. No último dia, antes de Richarlison partir, eles se encontraram no parque, como sempre faziam.
"Vou sentir sua falta, Isa," disse Richarlison, abraçando-a fortemente.
"Eu também, Richarlis," respondeu ela, com lágrimas nos olhos. "Boa sorte no novo clube. Sei que você vai brilhar."
Eles se separaram com a promessa de manterem contato e com a esperança de que o futuro os reuniria novamente. A vida de Richarlison mudaria drasticamente com a mudança, mas a amizade e o carinho que ele e Isadora compartilhavam continuariam a ser uma constante em suas vidas.
E assim, mesmo separados pela distância, Richarlison e Isadora descobriram que o verdadeiro amor e amizade não conheciam barreiras – nem mesmo as quatro linhas de um campo de futebol. A separação física só serviu para fortalecer o vínculo emocional, um laço que nem o tempo nem a distância poderiam romper.
