Save Me If I Become My Demons

5.5 → Demon Desires

Louis realmente fez o anjo sair no estado deprimente em que estava. Harry estava corado, com seus cachos bagunçados pelas mãozinhas do menor e tentando esconder o volume em seu Jeans. Aquele pequeno demônio lhe provocou até deixar o anjo implorando por ele, e em seguida o fez sair do quarto para ir até uma reunião estúpida.

Harry era praticamente parte da administração já, e teve que dar um jeito de ficar apresentável antes de aparecer na reunião de conselho com professores e o diretor. Mas sua cabeça não saia daquela tentação lhe esperando em seu quarto.

— E o que você acha, Harry?

Bella, uma das secretárias, lhe perguntou. Ela tinha a idade próxima do anjo e sempre tentava chamar a atenção dele.

— Desculpa?

Ele não tinha prestado atenção em uma palavra sequer daquelas duas horas de reunião.

— Acho que nós já entediamos nosso anjinho -Seu professor favorito disse, rindo- Nossa reunião acabou por hoje

Ele se desculpou por isso e imediatamente voltou para o seu quarto. O lugar estava escuro, Louis tinha arrumado umas cortinas que eliminavam bem a claridade do dia, e Harry podia ver as asas pretas do demônio que estava de costas para ele.

— Você demorou bastante, anjinho...

Louis se virou para ele, com seus olhinhos azuis brilhantes e um sorriso em seus lábios, ele estava já sem camisa para exibir suas asas. Oras, ele era um Demônio, e muito orgulhoso das características da sua espécie. E hoje, ele ia deixar o anjo descobrir elas de perto.

— Desculpa, Lou, eles não paravam de falar... Mas agora eu sou todo seu.

O anjo disse, andando até o menor e colocando suas mãos na cintura nua dele, roubando mais um beijo. Louis colocou suas mãos no pescoço do anjo, colando o máximo que conseguia os corpos, aproveitando o primeiro momento para saborear os lábios dele.

Em alguns minutos, Harry estava sem sua camiseta também e incentivou o menor a subir em seu colo, caminhando até a sua cama com ele. Ele deitou Louis com cuidado, afinal não queria machucar o seu demônio, e se acomodou em cima dele, quebrando o beijo para descer ao pescoço dele.

Louis resmungava manhoso com os beijinhos molhados em seu pescoço, que se tornaram mordidinhas logo. Harry parou com as mãos no cós da calça de Louis, parando os beijinhos para pedir permissão, e logo que teve, finalmente deixou o de olhos azuis nu, logo fazendo o mesmo por si.

O menor inverteu as posições, se sentando no colo de Harry, separando o beijo com um puxão nos cachos perfeitos do mais alto.

— Tudo bem, querido, eu deixei você se divertir bastante, mas agora é minha vez. Eu gosto de ficar por cima, então você vai ser um bom menino e ficar quietinho em baixo de mim. Eu não sei bem como anjos funcionam, mas vou deixar você descobrir como algumas coisinhas minhas são especiais...

Ele provocou, passando a ponta do seu rabinho pela coxa do anjo, sorrindo ao sentir ele se arrepiando. Era tão bom ser um demônio e preferir ser o bottom, suas asas e seu rabinho eram muito sensíveis e o anjo podia se divertir brincando com esses dois pontos pra dar prazer ao menor, ele só precisava descobrir isso.

— Você tem camisinha?

Louis perguntou, afinal, não era ele que ia ter. Ele nem pensava em ir até esse ponto com ninguém.

— Não, faz muito tempo que eu tô sozinho... Mas eu prometo que estou limpo, Lou.

— É bom mesmo, espero que você seja um bom anjinho.

Louis se acomodou melhor em cima do anjo. Ele teve tempo de se preparar enquanto Harry estava fora, e usou uma mão para guiar o pau dele até exatamente onde queria.

— Uma última coisinha, Harry... Faça essa ser minha melhor noite.

Louis desafiou antes de sentar, tomando o comprimento do anjo aos poucos até se acostumar. Harry imediatamente voltou para seu pescoço, voltando a distribuir beijos e marquinhas enquanto suas mãos não abandonavam a cintura do menor, esperando ele se acostumar.

Quando ele estava pronto, Louis começou a se mover devagar, testando seus limites até começar a cavalgar. E quando o anjo tocou uma de suas asas, procurando apoiar melhor as costas do menor, ele recebeu um gemido mais manhoso, e entendeu o jogo. Ele tocava por todas as partes, descobrindo o que era mais prazeroso ao pequeno e quando viu Louis vacilar pela primeira vez, Harry inverteu as posições, apoiando uma mão na cabeceira e tomando o controle do ritmo.

Louis estava nas nuvens e em um mantra de "Harry, Harry, Harry", apertando o garoto com suas coxas e chorando quando ele sem intenção alcançou seu rabinho. O anjo continuou testando seus limites com o corpo do outro até estar perto de seu orgasmo, e se concentrou em levar Louis até a borda, empurrando ele do precipício.

No fim, eles eram uma bagunça de suor, porra e respirações ofegantes, Harry deitado de lado com seu demoninho em seus braços, vendo todas as marquinhas que fez.

Eles tinham cruzado uma linha que não tinha mais volta.