PRÓLOGO

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Antes de tudo, gostaria de fazer um agradecimento especial a @Bluefox203 e @DesireDesign pelas capas e pelo banner maravilhosos que me fizeram surtar ao receber. Sério, muito obrigada! 🌸

Agradecimentos feitos, sejam bem-vindos a esta história intensa, engraçada e apaixonante de SasuSaku que eu fiz com muito carinho.

Boa leitura 🩷

Aviso: Este capítulo contém gatilhos

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Aviso: Este capítulo contém gatilhos.

“Com o gosto dos seus lábios, eu viajo
Você é tóxico, estou perdendo o controle
Com o gosto do paraíso venenoso.”
Toxic — Britney Spears


SAKURA HARUNO

Eu podia sentir o peso daqueles olhos escuros conectados aos meus. Sua aura gritava perigo, mas a voz em meu subconsciente gritava ainda mais alto, alertando-me de que eu deveria sair dali o mais rápido possível.

O ser encapuzado e mascarado, com uma balaclava preta, encarava-me como um lobo selvagem, e pela forma como corria em minha direção sem desviar o olhar, eu era sua presa. Meus músculos estavam paralisados, rígidos como gelo; eu não tinha forças o suficiente para movê-los, para correr dali sem olhar para trás. O som dos meus batimentos cardíacos sincronizava-se com seus passos firmes e precisos, despertando em mim o mais puro medo.

No entanto, algo dentro de mim me impedia de reagir, incapaz de escapar do transe que me mantinha presa a ele. Naquele momento, não havia nada além da minha respiração frenética e pânico.

Por que eu não conseguia reagir?

Em um gesto rápido, ele tirou o moletom preto que vestia, assim como a balaclava que cobria seu rosto, embolando-os como uma bola e jogando-os para o outro lado do muro que nos cercava, soltando os fios negros no ar. Seus músculos fortes e tatuados moviam-se com rapidez sob a regata branca que usava por baixo.

Então, ele finalmente conseguiu me alcançar e tudo o que pude fazer foi prender a respiração e esperar pelo meu destino, fechando os olhos com força, optando pela profunda escuridão como meu último ato.

Senti quando o elástico que mantinha meus cabelos amarrados foi puxado brutalmente, espalhando-os como uma cascata por meus ombros magros. Braços fortes me envolveram em um abraço quase esmagador. Como consequência, me faltou o ar e achei que fosse morrer ao sentir sua respiração quente e desenfreada na extensão de meu pescoço, onde seu rosto se encontrava, escondido em meio aos meus fios platinados, arrancando um gemido sôfrego do fundo de minha garganta.

O calor de seu corpo era suficiente para me aquecer do frio intenso daquela madrugada deserta de sábado. Ao mesmo tempo, era desesperador o fato de eu não significar nada para ele.

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