Isso não é normal

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Chegaaaay

P.O.V Camila

Como forma de comemoração, decidimos ir para a boate. Confesso que estou tão animada que acabei aceitando na hora, ainda mais depois de uma missão de sucesso e que ninguém ficou sabendo por termos sido tão ligeiras. Cara optou por não ir, pois tinha compromisso marcado com a loirinha na madrugada e estaria a esperando em casa, então somente pagamos ela com uma boa quantia de dinheiro. Vero e Lucy também não nos acompanharam por agora, a Vives teve a ideia de trocar o cheque a essa hora da noite e foi atrás de um conhecido, para então, depois se ajuntar a nós na boate.

Ao invés de irmos de van, passamos em nossas casas e pegamos os carros. Só tiramos os coldres, nem sequer foi preciso trocar de roupa já que estamos de vestido. Na boate, Lauren já foi me puxando para o bar e as outras se espalharam pelo recinto lotado. A musica alta eletrônica, fumaça saindo para todos os lados, jogo de luzes coloridas e as pessoas aproveitando a noite até altas horas.

- Um brinde a missão – Levantei o pequeno copo de shot de tequila que o barman entregou – Logo estaremos com a grana.

- E eu prometo te dar o mundo – Lauren fez os copinhos tinirem em um brinde e assim viramos a bebida pura de uma vez.

- Lolo – Brinco com a pequena tira do seu vestido – Vamos subir?

- Vamos, meu amor.

Ela me abraçou de lado de uma forma possessiva e assim fomos para a escada que nos leva na área VIP. Achei estranho não encontrar absolutamente ninguém ali. Dinah e Normani devem ter dado o perdido como sempre, não sei o que elas fazem para subir tão rápido assim. Ally e Demi estão dançando, coisa que tive a certeza quando olhei ali de cima, dando uma breve conferida no salão. Me viro, encontrando minha namorada sentada no estofado. Sorrio de lado, gostando de estar a sós.

- Pelo jeito as meninas nos abandonaram – Dei um passo de cada vez, a olhando de cima a baixo.

- Acho que estão comemorando pelo grande sucesso.

- Sabe...é bom ter um pouco de paz – Passo uma perna de cada vez até conseguir sentar em seu colo e de frente para ela – Estar assim...a sós com você.

- Algo me diz que você está aprontando – Lauren soltou um sorrisinho de lado – e sinto que vou gostar.

- Eu jamais aprontaria algo – Levo os lábios ao ouvido para sussurrar arrastadamente – Sou tão pura.

- Pura? – Lauren repetiu com uma risada rouca – Não é o que eu estou vendo agora e nunca vi antes.

- Você não me conhece, Jauregui.

Ainda próxima ao ouvido, preguei os lábios nele em um beijo estalado. Assim desci para a lateral do pescoço, arrastando a boca molhada e tirando bons arrepios dela. Lauren apossou da cintura, os dedos bem cravados e firmes, prendendo-me em seu colo. Capturo a pele entre os dentes em uma mordidinha fraca, assim passei a língua em cima antes de migrar para o ponto de pulso.

- S-se...você não for fazer nada – Lauren me olhou com desespero – Então acho m-melhor parar por aqui.

- Você deveria falar menos.

Sorrio contra a pele já arrepiada, sentindo alguém despertar embaixo de mim por eu estar sentada exatamente em cima. O membro cutucou mais quando abocanhei o ponto de pulso, prendendo firmemente os lábios em um chupão generoso e que não demoraria nadinha para ficar a marca registrada. Afasto com um sorrisinho, notando os verdes transformando em cinza.

Sem nenhuma palavra trocada, avancei com ajuda da sua nuca quando agarrei e trouxe de encontro, encurtando a distancia em questão de segundos. Os lábios entraram em um embate, tão famintos como se fizesse um bom tempo que não se encontravam. Eles deslizaram brutamente, já deixando o formigar e continuaram com a pegação, dando puxadas aqui e ali enquanto as mãos ficavam inquietas. Lauren já tinha soltado a cintura e pousado na bunda, agarrando e apertando. Meus dedos embrenharam nas mechas macias, puxando e ditando o contato, podendo dar longas voltas no beijo e aprofunda-lo conforme se arrastava com seus lábios levemente inchados. A outra mão continuou na nuca, usei das unhas curtas para tortura-la com arranhões e dando respostas a cada investida. Ela mergulhou no inferior, contornando e prendendo entre os dentes, puxando para si em uma nova prisão e o latejou quando chupou a ponto de não soltar mais. A essa hora o quadril passou a se remexer, criando reboladas no colo e a sentindo cada vez mais.

Speed Heart - CAMREN (Lauren G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora