No vibrante cenário esportivo de 2024, Maria Gabriela, uma jovem estagiária da Rede Globo, vê sua vida dar uma reviravolta inesperada. Apaixonada por esportes e dedicada ao jornalismo, ela é escalada para cobrir os atletas mirins que estão fazendo h...
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Capítulo Onze - ❛Maria Gabriela finalmente da o braço a torcer.❜
- Sua forma de se desculpar é me arrastar para o pôr do sol? Me sentei ao seu lado.
- Talvez. - Deu de ombros.
- Como é que você conhece esse lugar? Perguntei curiosa.
- Milena me convenceu a procurar o melhor espaço para uma desculpa decente. - Deu risada.
- E tá funcionando? - Fiz careta.
- Não sei. Tá? - Me encarou. Também não faço ideia, seus olhos me deixam desconcentrada.
- Você tem que parar de me encarar dessa forma. - Revirei os olhos. - 'Cê faz isso com todas? Dei risada.
- Só com você. - Deu uma piscadela. - Eu não tenho culpa de ser naturalmente sedutora.
-Fica foda repetir o mesmo papo com todas as garotas. - Estreitei os olhos.
- Você fica uma graça com ciúmes. - Deu risada.
- Se toca, Rayssa. Como se eu tivesse motivos para ter ciúmes. Céus, era claro que eu me incomodava.
- "A sua namorada deixa você falar essas coisas?". - Ela disse. Numa representação péssima da minha voz. Sinto uma parte de mim morrer quando eu escuto essa frase. Maldita timidez.
- Isso não foi ciúmes. - Fiz careta. - Você enxerga coisas onde não tem. - Cruzei os braços.
- Tudo bem assumir que não me superou, se vale de consolo eu não tive nenhuma depois de você.
- Você já foi menos mentirosa. - Inclinei a cabeça. - Eu não preciso disso, sabe? Não faz tanta diferença você ter pegado alguém por aí. Me encolhi.
Quem eu tava querendo enganar?
- Porque você acha que tudo que eu falo é mentira, Gabi? - Arregalou os olhos. Porque será, inferno?
- É meio impossível você não ter ficado com ninguém durante o ano passado Rayssa. - Revirei os olhos. - O seu histórico antes de mim não era dos melhores.
- Eu não sou uma galinha. - Revirou os olhos.
- Não mais. - Pontuei. - Qual era mesmo a forma que você era conhecida na escola? Se eu me recordo bem é..
- Cala boca. - Me interrompeu. - Você é impossível. - Me empurrou para o lado.
- Só tentando te fazer lembrar. - Dei de ombros.
- Nem se eu quisesse eu teria ficado com outras pessoas. - Olhou pra frente. - Ainda sentia que eu era tua.
- Bem, você perdeu esse privilégio quando decidiu que era legal não falar mais comigo. Ri sem humor. O sol batendo no meu rosto.
