Para o bem ou para o mal

Capítulo 1

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"Eles estão indo para a casa da Regina - eles vão matá-la!", disse o Doutor Hopper entre respirações pesadas e David odiou a forma como seu estômago embrulhou imediatamente ao pensar nela em perigo.

"Vamos assistir!" Grumpy bufou atrás dele e tudo o que David pôde fazer foi ficar ao lado de Snow em silêncio enquanto suas entranhas se reviravam.

"Não, não podemos nos rebaixar ao nível dela. Não importa quem ela seja ou o que ela tenha feito, matá-la é errado", Dr. Hopper continuou sendo a voz da razão enquanto todos estavam em contemplação. David sentiu como se estivesse sendo dilacerado por dentro; uma metade dele odiando Regina por tudo que ela tinha feito e a outra metade ainda parecia ter sentimentos por ela. Ele rezou para que fossem resquícios da maldição que logo desapareceriam, mas agora o pensamento de Regina sendo machucada o fez ver vermelho.

"Ele está certo, por favor! Ela ainda é minha mãe", Henry falou então e David sentiu uma pontada extra ou dor em seu coração. Regina pode ser um monstro, mas ela era a única mãe que Henry conhecia e, apesar de seus crimes, ela tinha sido excelente para ele. Ele não podia, em sã consciência, deixar algo acontecer com a mulher com quem ele tinha compartilhado uma vida e um filho.

Emma concordou com a cabeça e lançou um olhar sério para ele e sua mãe: "Temos que impedir isso."

"Se a fada azul estiver certa, a magia está aqui e Regina pode ter seus poderes de volta. Eles podem estar caminhando para um massacre", David falou rapidamente em concordância. Ele viu Snow olhar para ele conspicuamente como se duvidasse do verdadeiro raciocínio por trás dele querer impedir a multidão de chegar até Regina. Ele não a culpou; a maldição só foi quebrada por um momento e ele foi casado com Regina por anos durante a maldição. Snow assentiu depois de um momento e foi tudo o que precisou para eles partirem em direção ao lugar que ele chamava de lar antes de tudo isso.

David mal conseguia ver Regina enquanto a forma de Wale se encolhia sobre ela depois de encostá-la contra a coluna de sua casa. Emma assumiu o comando e imediatamente começou a abrir caminho pela multidão e David ficou imediatamente grato. A ideia de Regina estar em perigo e não saber como ele deveria responder o fez congelar mentalmente enquanto eles abriam caminho passando por moradores furiosos da cidade.

"Por que eu deveria ouvir você?" Wale rosnou de volta para Emma enquanto tentava alcançar o pescoço de Regina.

"Porque eu ainda sou a xerife!", ela gritou e David estava logo atrás dela, empurrando as pessoas para trás enquanto elas se moviam em direção à entrada do que ainda parecia ser sua casa.

"E ela salvou vocês! Todos vocês!" David gritou para eles, direcionando sua raiva e frustração para a multidão. Sua cabeça girava, mas ele sabia que não tinha tempo para pensar sobre seus sentimentos agora, muito menos para classificá-los.

"E porque não importa o que Regina fez, isso não justifica!" Snow gritou, segurando Henry em seus braços protetoramente.

"Nós não somos assassinos aqui-" Emma disse firmemente ao médico. Mas havia uma assassina aqui - a mulher que ele havia chamado de esposa por anos.

"Sim, bem, nós não somos deste mundo-" Wale respondeu presunçosamente e David sentiu sua raiva borbulhando dentro dele.

"É, bem, agora você está dentro..." David ouviu Emma dizer antes de explodir e ficar na frente dela, empurrando Wale para o lado.

"Okay Wale, terminamos-" Ele rangeu os dentes, se colocando entre o homem e Regina. Ele não percebeu a expressão no rosto dela ou a maneira como seus olhos se moveram em irritação surpresa com sua defesa dela após as tumultuadas últimas semanas.