Capítulo 4

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Soo Moon

- E os nossos filhos?-perguntei a ela chegando mais perto sem tirar meus olhos dos seus

- Que?-perguntou a Hana, sim, dava para ver claramente seu nervosismo

- Calma professora, é só um exemplo. Eles teriam olhos olhos azuis ou castanhos, mas a cor escura teria mais predominância.

Ela falava demais, estava na hora de eu agir.

- É. Como você disse, as crianças tem os olhos dos pais.-sua voz some da garganta quando ela sente minha mão em uma de suas pernas

Minha mão estava acariciando sua coxa levemente e ela estava sem saber o que fazer, e se contorcendo, por mais, ela sabia que tinha que parar, mas seu corpo pedia outra coisa. Sua respiração começou a ficar ofegante e ela ainda estava olhando em meus olhos.

Foi quando começei a subir minha mão e ela colocou a sua mão sobre a minha.

- O que você pensa que está fazendo?-falou a ela tentando recuperar seu fôlego novamente

- Nada demais.-falei normalmente tentando me segurar de Tsao

- Você sabe o que você estava fazendo, e sabe muito bem que é errado.-falou seriamente olhando para mim

- É?-falei chegando mais perto e olhando para a sua boca. Que estavam rosadas e lindas

Foi quando ela ia deixar ia chegar mais perto que ela me afastou..

- Não, não posso, isso é errado, para.-falou ela se levantando e arrumando suas coisas

- Aonde você pensa que vai? A aula ainda não acabou!-falei fazendo cara de confusão

- Pois é, olha só, como é o nosso primeiro dia de aula vou liberar você mais cedo.-falou e saiu da sala sem dizer nem tchau

Eu sabia que ela queria, era claro em seus olhos, em sua fala, em seu corpo, mas ela sabe que não pode, por isso exita.

Mas se ela pensa que vai ser fácil largar assim de mim, ela está muito enganada.

Enfim, fiquei ali na sala por um tempo, planejando o que poderia fazer para chamar a sua atenção. Ela não pode, mas quer, então é isso que importa.

Passei mais de meia hora ali e nada, decidi e para casa tomar um banho e fazer o que faço de melhor, andar de skate.

Chamei meu motorista, mas... ele já estava na porta.. deve ser meu pai com sua drástica medida protetora. Que saco.

Cheguei em casa e fui direto para o banheiro tomar um banho quente, era necessário, precisava depois de levar um fora mas sabendo que a pessoa queria.

Fiquei ali no banheiro relaxando sem ter noção do tempo, foi quando o alarme do meu celular tocou.. era a hora de sair.. bom esse era o único momento e horário que eu posso sair sem ter que pedir a permissão do meu pai /18:00

Ele normalmente deixa eu fazer o que eu quero, mas sempre sendo tóxicamente protetor.

Sai do banho e coloquei uma roupa confortável, uma calça cargo bege e uma camisa larga preta com minha corrente prata e meu relógio.

Peguei meu skate e sai pelas ruas de Washington sem rumo algum, só andando, estava de fone, então a vibe que estava no local era incrível.

[...]

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