Capítulo 5

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Jimin estava todo animado conversando com Soobin enquanto ambos esperavam o resto da casa descer. Jimin, agora que tinha intimidade, apertava de vez em quando a bochecha do garotinho que não reclamava, apenas ria da brincadeira do "tio".

- Tio Jiji, não é você que vai me levar pra escola? – O loiro sorriu para o pequeno e bagunçou seus cabelos.

- Não, Binbin, hoje você vai com o seu appa e o tio Hobi. – Ele ficou com o coração quentinho ao ver a expressão animada tomar conta do rostinho da criança.

- Jura?! Vou poder mostrar meu appa pro Yeonjun? – Jimin riu daquela animação toda.

- Vai ter que perguntar pro seu appa primeiro, Bin. – E falando no diabo, Jimin quase engasgou quando viu a figura chegando à cozinha discutindo algo ao telefone.

- Tenho aquele assunto pra resolver na escola do Soobin, Nam, te encontro direto no fórum. – Ele olhou irritado para a tela do celular e voltou a colocá-lo próximo à orelha. Aquele gesto o fez mexer um pouco a gravata preta amarrada impecavelmente ao seu pescoço. Aquilo era um terno risca de giz? – Sim, Namjoon, eu vou fazer o que tenho que fazer. Já não basta aquela megalomaníaca voltar dos mortos, agora tenho que aturar uma sem noção dessas rondando meu filho? Não mesmo. – Ele passou uma das mãos pelos cabelos compridos penteados para trás com gel. Jimin engoliu em seco. O sobretudo de couro era de matar, ele tinha que admitir, mas o Min jamais saberia que ele passou tempo demais olhando o mais velho daquele jeito só pra ter uma boa lembrança para mais tarde. – Vou desligar, Nam, não podemos nos atrasar. – Ele guardou o celular no bolso interno do paletó e olhou para Jimin. – Soobin está pronto? – O loiro afirmou e então Hoseok passou por eles balançando as chaves do carro.

- Vamos logo se quiser que dê tempo de entrar na escola. – Ele olhou para Taehyung que estava chegando e piscou para o Kim. – Vocês se viram pra ir hoje, Namjoon vai buscá-los mais tarde. Seu carro está quase pronto Jimin, então me perdoe por deixá-lo a pé, é só dessa vez. – Os dois loiros sorriram um para o outro e Jimin deu de ombros.

- Não se preocupe com isso, hyung, um dia de ônibus não vai matar ninguém. – Yoongi passou por ele de mãos dadas com o filho, que sorriu para Jimin dando tchau. – Tchau Bin, divirta-se!

Assim que Yoongi pôs os pés na calçada, as pessoas começaram a olhar. Não era normal que o Min saísse por aí e andasse pela cidade, todos sabiam que o presidente do Bangtan era um recluso, salvo os eventos escolares do filho e as festas de caridade que o clube apoiava. As vestes e o semblante fechado do motoqueiro não dificultaram o entendimento que assunto que o moreno tinha a tratar ali era sério e urgente.

Assim que entrou na escola, Yoongi sentiu a mão do filho soltar-se e o pequeno se aproximou de outro ser igualmente bochechudo, em um abraço caloroso. Antes mesmo de tentar descobrir quem era o garotinho agarrado ao seu filho, ouviu uma voz feminina aproximar-se.

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