𝟮𝟮 ⇴ 𝖪𝖨𝖣𝖭𝖠𝖯𝖯𝖨𝖭𝖦

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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘—𝐓𝐖𝐎⇴ 𝖪𝖨𝖣𝖭𝖠𝖯𝖯𝖨𝖭𝖦

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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘—𝐓𝐖𝐎
⇴ 𝖪𝖨𝖣𝖭𝖠𝖯𝖯𝖨𝖭𝖦

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𝓐𝓾𝓻𝓸𝓻𝓪 𝓑𝓸𝓷𝓾𝓬𝓬𝓲

Apesar de ter me acostumado em ir para a creche do hospital em tempo integral, sinto falta das minhas mamães todos os dias. De acordo com a doutora Diane, esse sentimento é comum porque eu nunca tive uma presença maternal e agora que tenho duas mamães que me dão carinho e atenção.

Gosto de brincar de ser médica quando estou com os meus amiguinhos e a enfermeira é muito legal com a gente pois ela nos explica tudo sobre esse trabalho de salvar vidas. A minha manhã estava sendo bem divertida quando percebi que tinha algo estranho no lugar.

— Está acontecendo alguma coisa? Estou com medo — Pergunto um pouco aflita para a enfermeira.

— Eu não sei, querida. Mas vamos descobrir.

— Eu também estou com medo, Rory — Diz Leo tentando me tranquilizar — Vai ficar tudo bem.

Nós continuamos brincando no tapete infantil quando um homem todo mascarado invade a entrada da creche e aponta uma arma na cabeça da enfermeira que estava tremendo muito. Esse homem me dava medo pois me lembrava o meu papai quando era agressivo comigo e sempre me batia.

— Eu vou levar aquela garota comigo — Ele aponta a mão para mim — E você não agir contra mim porque se não...eu vou atirar na sua cabeça e irei colocar a vida de todas essas crianças em risco.

A enfermeira balança a cabeça em afirmação ainda com os olhos cheios de lágrimas e ele caminha em minha direção, agarrando os meus braços com muita força.

— Não me machuca seu monstro! — Grito enquanto tento me soltar dos braços dele, mas era difícil porque o homem malvado era muito forte.

— Chiudi il becco, peste ⇴ 〚Cala a boca, praga〛.

Ele me colocou dentro de um carro preto e passei a viagem toda chorando em silêncio. Fiquei implorando pelas minhas mamães me buscarem pois estava com muito medo. O homem mascarado para o carro em frente de um lugar abandonado e me leva a força até me sentar num banco vazio. Ele amarra os meus braços por trás e fica me xingando em italiano.

— Devi essere curioso di sapere chi sono, mocciosa ⇴ 〚Você deve estar curiosa para saber quem eu sou, pirralha〛.

— Non m'importa, mostro ⇴ 〚Eu não ligo, seu monstro〛.

— So che non ti ricordi di me, ma io sono tuo zio Dante ⇴ 〚Eu sei que você não se lembra de mim, mas sou o seu tio Dante〛. — Ele diz enquanto tira a máscara preta e revela o seu rosto para mim.

— Non sei mio zio, è un assassino proprio come il mio papà ⇴ 〚Você não é o meu tio, é um assassino igual o meu papai〛.

— Siamo una famiglia, abbiamo lo stesso sangue ⇴ 〚Nós somos uma família, temos o mesmo sangue〛.

— La mia famiglia è Maya e Carina, sono le mie mamme ⇴ 〚A minha família é Maya e Carina, elas são as minhas mamães〛.

— Che schifo! Sono due aberrazioni. Ecco perché ti vesti come un ragazzo ⇴ 〚Que nojo! Elas são duas aberrações. Por isso que você se veste como um menino〛.

— Le mie mamme non sono un aberrazioni. Tu che sei un disgustoso prevenuto ⇴ 〚As minhas mamães não são uma aberração. Você que é um nojento preconceituoso〛.

— Sei una ragazza impertinente. Forse la soluzione sarebbe quella di chiudere la tua bocca sporca ⇴ 〚Você é uma garota atrevida. Talvez a solução seria calar essa sua boca suja〛 — Ela põe a fita na minha boca e some da minha frente, me deixando sozinha.

Espero que as minhas mamães venham me buscar porque estou com muito medo.

Espero que as minhas mamães venham me buscar porque estou com muito medo

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𝐒𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐭𝐨 𝐬𝐭𝐚𝐲 | 𝖬𝖺𝗋𝗂𝗇𝖺 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora