Especial de dia dos pais

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Perdão pela falta de capítulo semana passada, bateu uma falta de motivação imensa em mim :')

Cadê meu "feliz dia dos pais"?

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Pedrux estava em seu quarto, encolhido, com pequenas lágrimas escorrendo de seus olhos.

"—𝙿𝚎𝚍𝚛𝚞𝚡? 𝙿𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚎𝚜𝚝𝚊́ 𝚌𝚑𝚘𝚛𝚊𝚗𝚍𝚘?" Uma voz robótica pergunta, o que faz o garoto limpar as lágrimas e olhar para o visor de seu braço mecânico, onde tinha a imagem de um axolote.

"—Nada demais, é só..." Solta um suspiro "—É que amanhã é dia dos pais... Eu odeio essa data.. cê sabe o porquê" Ouve um "entendi" em resposta.

"—𝙼𝚊𝚜 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚗𝚊̃𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚘 𝙰𝚙𝚞𝚑? 𝚅𝚒𝚟𝚎 𝚍𝚒𝚣𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎 𝚎́ 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚞𝚖 𝚙𝚊𝚒 𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚞𝚖 𝚒𝚛𝚖𝚊̃𝚘"

Pedrux solta uma risada fraca. Por mais que a inteligência artificial fosse extremamente avançada, ao ponto de falar como um ser humano, continuava sendo várias linhas de códigos programados, incapaz de compreender coisas tão profundas como sentimentos humanos.

"—Sim, eu tenho, mas... não é a mesma coisa. Você não consegue entender... mas é diferente. às vezes um pai de verdade faz falta..." Comenta.

"—𝙴𝚗𝚝𝚊̃𝚘 𝚙𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚏𝚊𝚕𝚊 𝚒𝚜𝚜𝚘? 𝚂𝚎 𝚎́ 𝚍𝚒𝚏𝚎𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎, 𝚙𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚏𝚊𝚕𝚊 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚜𝚎 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎 𝚒𝚐𝚞𝚊𝚕?"

"—Eu.. não sei explicar, Aprux.. Desculpa a confusão. O Apuh age como se fosse o papai, o jeito dele me lembra o do papai e ele cuida de mim como se eu fosse um filho, mas nós ainda somos irmãos... E um irmão nunca pode substituir um pai.."

"—𝙰𝚌𝚑𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚙𝚛𝚎𝚎𝚗𝚍𝚒. 𝙱𝚎𝚖, 𝚜𝚊̃𝚘 𝚘𝚗𝚣𝚎 𝚑𝚘𝚛𝚊𝚜 𝚍𝚊 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎 𝚊𝚐𝚘𝚛𝚊. 𝚅𝚘𝚌𝚎̂ 𝚍𝚎𝚟𝚎 𝚍𝚘𝚛𝚖𝚒𝚛. 𝚂𝚎 𝚗𝚊̃𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒𝚛 𝚖𝚎 𝚌𝚑𝚊𝚖𝚎" O axolote some e o visor fica escuro. Pedrux se ajeita na cama e se deita, puxando o cobertor para se cobrir e se encolhendo.

Lentamente, o mundo vai perdendo a cor, deixando apenas um breu dominar a visão do garoto. Aos poucos, ele para de sentir a cama e o cobertor contra seu corpo, e lentamente ele para de perceber o mundo ao redor de si, entregando-se para o mundo dos sonhos.

Porém, o bem-estar de um sono tranquilo não dura por muito tempo. Logo Pedrux sente que está de pé, o que o faz abrir os olhos e perceber que está em um lugar completamente branco, com apenas um ser de tons avermelhados em sua frente, contrastando com a branquidão do lugar.

"—O que você quer agora, Ametista?" O ladrão pergunta cruzando os braços "—Se for outro plano contra o Jazz eu tô fora"

A figura se aproxima lentamente do mais novo, com seus braços atrás das costas, passando um ar de superioridade.

"—Não quero fazer algum plano contra o Lichen... Não agora. Quero lhe perguntar se gostaria de rever seu pai" Revela o avermelhado.

Love in Crime | Mendrux [CANCELADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora