Ones

Feliz dia dos pais, papai.

Hello!
Eu não tenho costume de escrever antes dos capítulos porque tenho um certo TOC 😂
Mas como aqui serão OneShots independentes, acho que não terá problema.

Essa, por exemplo, surgiu em uma simples lavada de louça. Do nada a imagem da Isis cozinhando com a Oli surgiu na minha mente e de repente toda a narrativa tava formada.

É uma one simples, curta, um especial de dia dos pais pro paizão que eu sei que o Gio teria sido se os autores tivessem deixado.

É isso, fiquem com a história:

******************

- Isso filha, isso mesmo. - Paro encostado no batente da porta, observando as duas - ou três - mulheres que mais amo no mundo de costas para mim, fazendo alguma coisa na pia.

- Pode comer, mamãe? - Ouço Olívia perguntar, mas antes que a mãe possa respondê-la, ela já está com o dedo na boca.

- Agora já comeu, né amor? Mas só um pouquinho, se não vai dar dor de barriga. - Ísis diz e nossa pequena sorri, a boquinha suja de massa, o que faz a mãe rir e eu não consigo não acompanhá-la, dedurando minha presença.

- Ah papai, era supresa. - Olívia se vira de sua torre de aprendizado e me encara com as sobrancelhas franzidas, brava e minha esposa morde os lábios segurando uma risada. - Não era pra você acôdar, a Oli tá fazendo pantecas.

- Pantecas? - Repito sem fazer a mínima questão de corrigi-la. Por mim ela jamais aprenderia a falar corretamente algumas palavras. - O papai ama as pantecas da Oli. - Observo Ísis sussurrar algo no ouvido de nossa pequena e depois descê-la da torre, e assim que os pés de Olívia tocam o chão, ela vem correndo pra mim, que me agacho para pegá-la no colo.

- Feliz dia dos papais, papai! - Ela me diz, agarrada em meu pescoço e eu fecho os olhos, aspirando seu cheirinho de lavanda.

- Obrigado, filha. - Agradeço, abrindo os olhos e encarando minha esposa, que agora tem os seus próprios olhos cheios de lágrimas contidas. - O papai te ama.

- Eu te amo, papai. Muitão. - Ela agora tenta segurar minhas bochechas com sua mãozinha, exatamente como a mãe tem mania de fazer. - Mas era pra gente te levar o café na cama.

- Não tem problema, amor, a gente come todo mundo junto na mesa. Que tal? - Dou a ideia e minha menina sorri, os dentinhos de leite alinhadinhos. De repente ela arregala os olhos e sinto ela apertar as perninhas.

- Xixi, papai, xixi. - Desço ela do meu colo, que sai correndo prontamente.

- Se precisar de ajuda, chama o papai. - Grito para ela, que já está fora da minha vista.

- E lava as mãos, Olivia. - Agora quem grita é Ísis, aproveitando a saída de nossa filha para vir até mim.

- Bom dia, amor. - Sorrio para ela, acariciando sua bochecha.

- Feliz dia dos pais, playboy. - Ela me abraça. - Te amo. - Me beija e eu retribuo, buscando mais contato, mas tendo uma certa dificuldade devido à sua barriga de quase sete meses de gravidez.

- Eu te amo. - Digo quebrando o beijo e colocando a mão em seu ventre. - Eu amo vocês. Obrigado por esses presentes.

- A gente que agradece por você cuidar tão bem de nós. - Ela sorri e novamente fica com os olhos marejados. - Que saco de hormônios. - Ela fala brava. - Tudo agora me dá vontade de chorar. - Dou risada dela e ela me dá um tapa, mas acaba se juntando a mim.

- O que foi, galela? - Olívia volta, olhando para nós como se fôssemos doidos.

- Galera? Desde quando você fala assim? - Ísis pergunta e eu levanto Olívia, fazendo ela rir.