o começo de tudo...

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...Há muito tempo atras, haviam duas raças: Monstros e Humanos... Ambos conviviam em paz, até que, os humanos decidem atacar os monstros, causando uma batalha terrível, inúmeras pessoas e monstros machucados, mortos, assustados e afetados com essa situação. Então, os monstros decidem mudar de lar, uma caverna escura e espaçosa até demais, onde hoje é conhecido como o Subsolo. Ao passar dos anos, foram construindo casas que depois, virariam cidades, ou não, pois dependia do lugar, alguns mais frios do que outros, uns mais úmidos que outros e os que eram extremamente secos e quentes. Cada pessoa arrumava um lugarzinho próprio para si, que então, agora poderiam chamar de um "Novo Lar". Todos mesmo enfraquecidos e assustados, ainda mantinham suas determinações de que um dia, finalmente poderiam sair de lá, sem que os julgassem, sem que fossem exterminados sem motivo... Mas, algo inesperado acontece. Ao invés de várias almas caírem lá muito depois desse acontecimento, uma pequena alma acaba caindo um pouco depois de todos se mudarem para lá.





[...]


"Não me lembro de muita coisa. Minha cabeça dói muito. Eu tive que fazer isso, não aguentava mais aquele sofrimento... mas infelizmente, ainda estou aqui.

Decido me levantar, mas percebo que bati minha cabeça em algo. Eu estava sangrando, com as roupas totalmente sujas e um pouco rasgadas. Minha camiseta era de uma cor bem clarinha de manga curta, haviam alguns detalhes azuis nela e eu usava um short azul escuro. Acho que perdi meus chinelos na queda, ou eu já não estava usando...
"Já estou com uma tremenda dor de cabeça e devo ter perdido bastante sangue... Sorte que essas flores estão aqui"


Uso algumas das flores para limpar meus sangramentos e estancá-los, principalmente em minha cabeça, doía demais apenas de encostar. Fiz uma coroa com aquelas flores brancas que haviam ali. As deixei bem amarradas para ficarem presas e estancar um pouco do sangramento. As flores logo se tornam vermelhas com meu sangue conforme eu andava por algumas salas, que, por incrível que pareça, continha varios puzzles não tão difíceis. Haviam algumas árvores também com folhas vermelhas bem bonitas, poucas eram as folhas caídas pelo chão e uma ou outra sendo levadas pelo vento (que eu sinceramente não sei de onde vinha...). Depois de andar por um tempo, me deparo com um sapo. Ele era extremamente fofo! Mas acho que ele tinha medo de mim, então me atacou... Acabei fugindo por acabar me assustando com ele, além de também ser fraca demais ao ponto de não conseguir lutar com alguém... 
Depois de passar por mais algumas salas, vejo diversos espinhos no chão, mas, aparentemente, eles desativavam por alguns lugares que eu passava, formando um padrão. Eu usava as flores para eu não acabar sendo espetada por eles e perder mais sangue, além de também me ajudar a detectar quais iriam ser desativados... um pouco cansativo.

[...]

"Eu estou esgotada, as flores já não adiantam mais... Eu não posso desistir agora que achei uma saída depois de fugir diversas vezes de alguns monstros."

Em frente à porta, sinto um brisa fria por debaixo dela. Abro-a e me deparo com muita neve. sinto um arrepio percorrer minha espinha ao dar um passo para frente ao adentrar no novo ambiente, com o clima gélido e extremamente frio. Tudo bem que eu estava andando descalça na neve, mas não era só por isso, era um medo que me dava uma vontade incontrolável de fugir e chorar a qualquer momento... Minha visão começa a ficar turva e minha cabeça doer mais ainda, decido começar a andar logo de vez, mesmo com meus pés doloridos de tanto andar e pisar nessa neve gelada e fria. Vou andando com cada vez mais dificuldade, achando alguns galhos no chão, penso em pegá-los mas não tenho forças o suficiente, eram grandes e pesados demais. Ando mais alguns passos e ouço um barulho de algo quebrando e, ao olhar para tras, os galhos se quebraram feito nada. Minha mente estava um turbilhão. Mesmo cansada e quase inconsciente, tento juntar minhas ultimas forças para andar mais rápido, mas ao chegar perto de uma ponte, eu tropeço. Já não aguentava mais ficar de pé. Meu destino, afinal, é sofrer, ficar sozinha até o final de minha vida, ninguém iria lembrar de mim... Nem mesmo Ela. Fecho meus olhos, mas escuto passos vindo até mim, me mantenho parada. Alguma coisa toca em minhas costas, sinto minha alma sair e um sentimento estranho de dor misturado com medo e conforto após sentir algum tipo de toque na alma, que agora estava exposta.

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⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

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