Querido alguém - Drarry

𝐈

"Essa eu fiz para
cada passo nosso
Cada dia lindo
da nossa história"
Jão

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D

raco estava decidido ele iria fazer aquilo, ele escreveria aquela carta, ele precisava por para fora aqueles sentimentos.

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Querido alguém.

Sabe qual o problema da maioria das pessoas? Não? Eu vou te conta
Nós temos o péssimo hábito de coloca a culpa nos outro por tudo, qualquer problema que acontece, nunca é culpa nossa, não para nós.

Falo por experiência própria, quando eu era pequeno deve uma homenagem de dia dos pais na minha escola, e o meu nunca se importou mesmo.

Mas naquele dia eu nunca vou esquecer, eu vi minha mãe chorando e a culpa foi minha, toda minha, só que eu coloquei a culpa no meu pai, porque? Eu vou conta.
Naquele dia todos os meus amigos tinham um pai lá e eu não, só tinha a minha mãe, e eu lembro exatamente quando eu virei para ela e falei:

- Eu quero ter um pai igual meus amigos, não quero ter só uma mãe! - depois disso ela somente sorriu triste, aquilo a machucou.

Então chegamos em casa e ela foi para o seu quarto depois de me coloca na cama e acha que eu estava dormindo.

Mas eu não estava, eu acabei ouvindo os soluços e fui olhá-la e ver o estava acontecendo, ela estava chorando, naquele momento eu culpei meu pai por não ter aparecido se ele estivesse lá eu não teria dito aquilo.

Culpa outras pessoas é hobby favorito de todos os seres humanos, por medo, medo de assumi os próprios erros, medo de assumi responsabilidade, medo de acabar errando mais, medo ser julgado.

Acho que esse foi o problema de meu pai, medo, talvez medo de ter responsabilidades, ter a responsabilidade de cuidar de uma criança, mas eu ainda não entendo por que rejeita o próprio filho?

Afinal um pai deveria amar o seu filho, não é?

Mas vamos para de falar do meu idiota e sem senso de como ser um pai, vamos falar da minha mãe,

É ela é uma guerreira, só com 17 anos desidiu ir contra o meu progenitor, em uma cidade que ela estava literalmente sozinha, para me dá a luz deu um jeito de estudar e trabalha, e sempre sem nunca me deixar faltar nada, nem amor, carinho ou bens matérias, é claro que quando eu tinha 1 ano ela voltou para nossa cidade natal e teve todo o apoio dos meus avós e meus tios, mas mesmo assim nunca demonstrou fraqueza na minha frente ou da minha irmã, que é apenas dois anos mais nova que eu, Mas quando a conhece ela já tinha cinco anos pois foi quando minha mãe a adotou.

Luna, é linda, Igual o irmão óbvio, quando as pessoas a veem acha que temos o mesmo DNA.

Aos meus 15 anos eu mudei de cidade, no mesmo período eu comecei a desenvolver ansiedade, o que é uma merda, mas é aí que realmente começa a história.

Eu vi nesse momento perdido, sem amigos, sem a Luna, afinal ela ainda estudava no fundamental e eu iniciando meu primeiro ano no ensino médio, era frustrante não ter amigos, não ter ninguém.

Na escola se passaram algumas semanas, e eu continuava sem fala com ninguém na escola até que eu vi aquelas esmeraldas, aqueles olhos verdes me encarando no outro lado do refeitório, aqueles foram os olhos mais lindos que eu já.