Me distancio da realidade, me projeto em um mundo criado por Deus, me projeto em um mundo explicado por nós, da forma de nós, mas quem enxerga ele sou Eu, da forma de Eu, um mundo onde as notações sociais são imparciais pois não existem, um mundo onde os seres humanos não existem para contribuir com suas prepotências, um mundo que eu enxergo da minha forma, mas sigo suas Leis, um mundo dado a nós por dádiva, cedido pelos tolos, negado pelos medrosos e aceitado pelos artistas, aceitados pelos cientistas.
Quando o ser compreender que deve se expor além de tuas limitações, quando o ser transcender sua essência e tornar imparcial a convivência do mundo material ao seu mundo, quando divorciar-se da angústia do mundo real e compreender a estatística comprometedora da presença de Deus, viverá em paz.
Os seres humanos comprometem sua via em um dado estatístico ilícito de mais amargura do que prazer, o prazer sendo um tântalo no mundo dos homens e bobo no mundo dos sábios, o tântalo sendo novamente uma isca ao homem que vive escravizado a si mesmo, aos seus instintos primitivos, que te fazem fugir de seu instinto racional.
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Um ensaio sobre a poesia do universo
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