A Force of Nature

Capítulo 37

O dia de Natal amanheceu e Hermione estava dormindo até mais tarde. Ela estava tentando o seu melhor para fingir que ainda estava dormindo. No entanto, uma mão masculina quente estava dificultando enquanto acariciava seu estômago para cima e para baixo. Pelos calos da dita mão, ela podia dizer que pertencia a Severus e sentiu seu sangue começar a esquentar enquanto ele continuava a acariciá-la.

De repente, ela foi puxada contra um peito sólido e a voz grave de Severus murmurou em seu ouvido: "Bom dia, minha querida. Sei que você está acordada, feliz Natal. Está animada para abrir seus presentes?"

Hermione abriu os olhos e olhou por cima do ombro para Severus. "Meu próprio? Esse é meu novo apelido? Como você inventou isso?"

Severus cantarolou contra seu pescoço e ela estremeceu. Ela estava tendo dificuldade em se concentrar no que ele estava dizendo, "Sim, é meu apelido para você. Tom te chama de sua Mia e tenho certeza que Draco e Theo vão inventar seus próprios nomes para você. Eu te chamo de 'minha' porque é isso que você é. Eu posso ter que te compartilhar, mas você ainda é minha tanto quanto eu sou sua. Agora, chega de conversa, eu preciso do meu beijo de Natal."

Severus mudou seu aperto e rolou Hermione de costas. Ele pairou sobre ela, enterrando a mão em seu cabelo e descendo para capturar seus lábios. Hermione gemeu quando a língua dele deslizou por seus lábios, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Ela concedeu e foi como se estrelas explodissem atrás de suas pálpebras. Ele tinha gosto de especiarias e mel e ela não conseguia o suficiente.

Antes que o beijo pudesse se aprofundar mais, Severus ouviu o pigarro de uma garganta e rosnou por ter sido interrompido. Quebrando o beijo, ele olhou por cima do ombro e viu Tom, assim como Draco e Theo, cada um deles, segurando uma bandeja com o que parecia ser café da manhã.

A cabeça de Hermione começou a clarear e ela olhou por cima do ombro de Severus para os outros três parados na porta que levava ao quarto dela-deles. Ela podia ver que tanto Draco quanto Theo estavam com as bochechas coradas, mas não tinha certeza se era de vergonha ou excitação. Tom, por outro lado, não estava corando, mas o olhar em seus olhos a incendiou. Seus olhos positivamente queimavam e ela sabia que ele queria estar no lugar de Severus.

"Saímos para buscar o café da manhã e voltamos para isso? Estou surpreso com você, Severus, tirando vantagem da nossa bruxa nesta manhã de Natal," Tom repreendeu levemente enquanto andava mais para dentro da sala e colocava a bandeja em uma mesa lateral. "Levante-se, todos nós queremos presentear Mia com seus beijos de Natal."

Severus rosnou novamente e olhou para Hermione ainda embaixo dele. Rapidamente ele se abaixou para outro beijo antes de rolar para a beirada da cama e se levantar. O rosto de Hermione floresceu com cor quando ela viu a protuberância em suas calças de dormir. O olhar em seus olhos ainda estava aquecido antes que ele andasse de pernas duras até o banheiro e fechasse a porta silenciosamente atrás de si.

Hermione não teve muito tempo para pensar em Severus enquanto Tom se sentava na beirada da cama e a puxava para seu colo. Ela guinchou com o movimento abrupto, mas foi mais uma vez distraída por um beijo profundo. Este, no entanto, não durou tanto quanto o de Severus. Tom interrompeu o beijo e descansou sua testa contra a dela, murmurando contra seus lábios inchados. "Feliz Natal, minha Mia. Espero que tenha dormido bem. É hora do café da manhã antes de nos juntarmos ao resto da família para abrir os presentes. Venha."

Tom a tirou do colo e ficou de pé, guiando-a até a mesa onde o café da manhã a aguardava. Draco agarrou a mão dela antes que ela pudesse se sentar e a trouxe para seus braços, onde ele também a beijou profundamente. Ele então a girou e a colocou nos braços de Theo para que ele fizesse o mesmo.

Quando esse último beijo terminou, Hermione estava atordoada e tonta, ela nem percebeu que Theo a guiou até uma cadeira e estava servindo chá para ela. Ela piscou e olhou para cima quando um prato de comida foi colocado na frente dela e murmurou: "Eu posso esperar por esses beijos todos os dias ou devo esperá-los apenas no Natal e em outros feriados?"