eu achei que era hetero vey

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— Pov: Kazuha —

Graças aos Arcontes outra manhã pacífica nessa escola do diabo... Ou pelo menos eu achei que seria, isso é, até acabar esbarrando e derrubando com tudo um menino no corredor da escola.

" ...Eita porra. " - Eu disse, olhando o suposto aluno que tava espatifado no chão... O fone dele quebrou.
" Puta que pariu não é possível eu comprei essa merda ontem. " - Ele disse parecendo MUITO irritado, e então se levantou do chão e me olhou como se fosse matar toda minha família.
" Oh caralho, tu é cego? Autista? Tá noiádo? Olha a merda que tu fez aí seu arrombado mal amado do caralho, eu comprei essa porra ontem, ONTEM, e tu me vem aí todo cheirado de pó e maconha estragada e faz eu quebrar. " - Ele disse todo puto comigo, com o mundo, e a vida, mas eu só conseguia pensar: Nossa.. que docinho de coco. Depois de ver esse gatinho não posso nem mais me chamar de hétero, puta que pariu.
" Não vai dizer nada não? Filho duma puta. " - Ele fala me tirando do meu mini gay panic. " Ah, sim, me desculpa, eu não tava olhando por onde ia... "
" Não, foda-se. " Eu o olho confuso por alguns segundos. " Seguinte, tu me paga essa porra de fone e eu não amasso essa tua fussa horrorosa na base do passo no nocaute. " Eu só consegui pensar em como queria que ele pisasse em mim. No final acabei pagando com o dinheiro do almoço e fui embora até a sala...

— Pov: Scaramouche. —

Aquele desgraçado do cacete, destruiu meu fone. Que ótimo começo para o meu primeiro dia de aula nesse inferno, vulgo colégio.

*Time skip porque sim.*

Aquela raposa rosa aviadada me disse para entrar no quarto do hospício ( Sala de aula ), e (in)felizmente foi o que eu fiz. Porra, eu mal entrei e já tem gente cochichando vai tomar no cu. "..." Yae Miko olha pra mim, e eu imediatamente já soube que ela iria falar merda só de ver o jeito que ela me olhou.
" Esse é o meu bebê, meu filhinho querido, e também o novato. Sejam legais com ele, meu nenenzinho é um pouquinho irritado, mas é um doce de abort- pessoa. ★" - Isso me custou muito esforço, mas eu consegui suprimir minha vontade imensa de dar uma voadora, dilacerar, queimar e jogar aquela arrombada do cacete pela janela da sala e ainda jogar o quadro negro encima dela.
" Ignorem o que essa rapariga disse. " Eu apenas pego o giz da mão daquela desgracenta ( A professora, e também, minha mãe. ) e escrevo meu nome no quadro. " Meu nome é Scaramouche. Não tenho interesse em fazer amigos, então não se aproximem de mim, a menos que queiram ter até a quinta geração amaldiçoada. " A sala me olhou com desgosto, supostamente fazendo silêncio. Bem, não exatamente, dado que eu só conseguia escutar fofoca ( Tinham que ser viados.. ), qual eu escolho ignorar, e simplesmente me sentar na cadeira livre que eu vi no fundo.

*Time skip.*

— Pov: Kazuha. —

" Kazuha. " - Heizou me chama calmamente, mas eu não ouço.
" ...Ei, Kazuha. "
" ... "
" Ô CARALHO, AGORA TÁ ME ESCUTANDO, SEU VIADO? "
" AI MEU OUVIDO, PORRA! " - Eu me viro para Heizou irritado.
" Achou a turma do tal menino de fone que tu não cala a porra da boca de falar? " Ele pergunta, o que imediatamente me faz esquecer da minha irritação.
" Não, ele provavelmente não é do primeiro ano. " " Pffft- Se fudeu. " Ele fala, rindo da minha cara enquanto entra no refeitório. " Mas e aí, você não vai comer? " Eu começo a rir de nervoso, não iria admitir que dei todo meu dinheiro pro docinho de coco.. " ..Eu.. comi em casa. " Apesar do olhar desconfiado dele, ele só deixa pra lá.
" Tá, foda-se, vai lá procurar um lugar pra gente sentar, então... " Eu não exatamente tava com vontade, mas fui, de qualquer forma...

Enquanto Heizou vai comprar o lanche dele, eu ando pelo refeitório indo em direção à uma mesa. A mesa que nós SEMPRE ficamos, até mesmo ousaria chamá-la de nossa mesa. Eu só me sentei lá casualmente, pensando se preferiria morrer de fome ou pelas mãos do docinho de coco, até que uma voz interrompe minha linha de pensamento.
“ Dá pra sair daqui, menino-sem-senso-de-direção? ”

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Obrigada por ler até aqui! Espere até a saída do capítulo dois, lenda! ★

Eu achando q era hetero até encontrar esse docinho d coco 🔥 (Ele quase me matouOnde histórias criam vida. Descubra agora