🌷 ── 𝗜𝗦𝗔𝗕𝗘𝗟𝗔 𝗦𝗔𝗡𝗧𝗢𝗦, uma garota que perdeu os seus pais em um acidente de carro e desde então mora com sua tia nos Estados Unidos.
Prestes a completar seus 15 anos, sua tia lhe presenteia com um "simples" passeio, tão simples que muda...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu fui até o quarto da minha irmã, procurando por Isa.
— Você sequestra e não devolve mais? - perguntei, e quase levei um murro na cara. Mas minha irmã, sendo um doce, apenas tapou minha boca com delicadeza.
— Shh! Ela está no banheiro! - sussurra irritada, e eu a olho confuso. E daí? Tem que fazer silêncio porque ela está no banheiro agora? Isso é coisa de garota?!
Ela tira a mão da minha boca devagar.
— Qual é o problema? - pergunto baixo, para não levar um murro dessa vez.
— As suas fãs malucas, obsessivas e psicopatas!
— Opa, calma aí, acho que psicopata é demais.
— Nunca se sabe…
— Credo… mas o que aconteceu?
— Ela viu.
— Viu o quê, garota?!
— Viu os comentários sobre ela!
— Que comentários?! - pego o celular da loira rapidamente.
— Você não sabe o que anda acontecendo na internet, especificamente com os seus fãs, não?
— Mais ou menos… - continuo rolando os comentários.
Não estavam falando nada demais, eram elogios. E isso é bom, ninguém pode negar que ela é bonita.
Fica na sua, Walker pensamentos Scobell!
Agora estou falando comigo mesmo… nos meus pensamentos. Estou enlouquecendo.
Paro quando vejo um comentário nada agradável, e depois outro, e mais um e vários outros…
— Ela viu isso? - pergunto, entregando o celular para Leena.
— Eu acabei de falar o que, cabeça de vento? - Leena questiona, sarcástica e um pouco irritada.
— Foi mal, vossa senhoria. - ergo as mãos em sinal de rendição.
— Vou descer, espera ela aí - Leena se afasta e vai até a porta do quarto.
— O quê? Eu?!
— Não era você que estava louco para passar o tempo com ela? Aproveita com a sua amada! - ela diz e desce as escadas.
Me sento na cama, esperando pela garota que estava no banheiro. Quando ela sai, parecia ansiosa e não havia me notado.
— Tudo bem? - pergunto, e ela me olha com os olhos arregalados.
— Ah… sim, eu só estou tentando ligar para a minha amiga - diz, dando um sorriso fechado e voltando a olhar para o telefone.
— Você viu?
— … O quê?
— Eu sei que você viu - afirmo, e ela se afasta, olhando para o chão. Ela sabia do que eu estava falando.