🌷 ── 𝗜𝗦𝗔𝗕𝗘𝗟𝗔 𝗦𝗔𝗡𝗧𝗢𝗦, uma garota que perdeu os seus pais em um acidente de carro e desde então mora com sua tia nos Estados Unidos.
Prestes a completar seus 15 anos, sua tia lhe presenteia com um "simples" passeio, tão simples que muda...
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Eu e Aryan estávamos sentados no balanço da praça, enquanto as garotas conversavam um pouco mais afastadas.
Eu olhava para elas. Na verdade, para ela.
Isa e Leah conversavam sobre algo que parecia ser bem particular.
— Você parece bem focado - escuto a voz do Aryan ao meu lado, e me viro para ele. - Está só fofocando mesmo, ou está hipnotizado olhando para a Isabela?
Desvio o olhar para o chão, sem responder, mas não resisto em olhar para Isa novamente. Quando ela me vê, aceno com um sorriso que aparece automaticamente. Ela retribui e logo volta a conversar com Leah.
— Aryan... - murmuro, e ele me observa com um olhar curioso. - Acho que é oficial. Estou apaixonado pela Isa.
Aryan sorri, um pouco surpreso, mas não tanto quanto eu esperava. Seu sorriso cresce, e a falta de palavras dele começa a me deixar nervoso.
— Fala alguma coisa, cara! - exclamo, sentindo a ansiedade crescendo. Ele faz um gesto com a cabeça, apontando para algo atrás de mim.
Quando me viro, vejo as meninas se aproximando. Levanto-me de forma tão apressada que quase caio do balanço, o que faz Isa soltar uma risada suave. Meu coração acelera ainda mais.
Agora que eu admiti para mim mesmo, tudo parecia mais óbvio. Todos os pequenos sinais.
Isa estava ali na minha frente, com aquele sorriso lindo. Meu coração batia descompassado, mas Leah interrompeu o momento.
— Vamos, já são três horas.
Ninguém discutiu. Caminhamos de volta para a minha casa e, de lá, nos despedimos de Leah e Aryan.
Assim que eu e Isa entramos em casa, minha mãe nos abordou.
— Seu telefone não parava de tocar, parecia urgente, então atendi. Era sua tia, espero que não se importe - disse minha mãe para Isa, que sorriu de forma gentil.
— Não tem problema. O que ela disse?
— Ela falou que não vai conseguir sair do trabalho hoje e pediu para você dormir aqui. Tudo bem para você?
— Ah... claro, sem problemas - Isa respondeu, meio hesitante. - Se não incomodar, claro.
— Claro que não! - minha mãe respondeu. - Ela também pediu para você ligar assim que chegasse.
Isa pegou o celular e foi ligar para a tia, enquanto minha mãe me deu uma missão.
— Walker, por que não sobe e arruma espaço para a Isa dormir?
Assenti rapidamente e subi as escadas, pronto para arrumar o quarto.
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