Capítulo II

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Boa tarde, galera!
Mais um capítulo para vcs. Espero que gostem 😉


­­Uma semana havia se passado e durante esses dias não falei com ela. Acho que está me evitando pelo o que aconteceu na sala de musica. Será que foi tão ruim assim? Sei que temos que manter a postura, pois eu sou aluna e ela é minha professora, não podemos dar bandeira pelos corredores, mas pelo menos um “Oi, como você está?” não mataria ninguém. Acaba me deixando frustrada e a minha ansiedade vem à tona.

Chegando à universidade soube que acontecerá um sarau, e com toda a certeza isso tem dedo dela. Vou ao banheiro e quando saio vejo-a entrando e cumprimentando seus alunos queridos. Nosso olhar se encontra, fico parada na porta do banheiro a olhando até que sou tirada do transe por uma menina que queria passar. Quando olho de volta para ela, a mesma já não me encarava. Estava de costas para mim, conversando com as pessoas ao seu redor. Sinto o meu coração apertar pelo seu desprezo.

O sarau começa e Claudia está sentada em frente ao mini palco que foi armado. Fico do outro lado junto dos meus amigos assistindo e cantando de frente para ela. Quando a musica é boa me empolgo na cantoria, e coloco para fora toda a minha frustração. Vejo o seu sorrisinho de canto de boca discreto.
Meu Deus, como essa mulher me deixa louca! Hoje eu vou atrás dela para saber qual é o seu problema. Não é possível, como essa mulher consegue ser tão prepotente?

O sarau acabou e a vejo ir sentindo a cantina, vou atrás dela, mas outra professora a chama para almoçar juntas.

Droga!

Dou meia volta e sigo meu caminho para a sala de aula, hoje não teria sua aula. Passando as quatros aulas chatas da professora Valneia, vou no colegiado ver as meninas. Chegando lá escuto uma conversa estranha, a coordenadora e as meninas que trabalham com ela falava a respeito de uma professora que estava se envolvendo com uma aluna. Na mesma hora congelo, sinto um frio subir pela minha espinha, minha respiração acelera.

- Fabiana, você está bem?

- Sim!

-Está branca feita papel.

- Não. Eu estou bem!

Dou um sorriso de boca fechada e me despeço, porém ao me virar para sair da sala Claudia estava parada atrás de mim. Me olhou no fundo dos olhos, abaixei a cabeça e saí, deixando-a para trás.

A Música Na Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora