2~O sumiço das gêmeas

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Desde então, uns 3 anos se passaram, e nenhum sinal de meu pai, muito menos de Jung... Cuidei de minha mãe por todo esse tempo, mesmo ainda não tendo um emprego.

Certo dia, descido ir atrás de um emprego para mim. Eu não sei o que deu em mim, mas eu quero mais do que tudo encontrar Jung, saber seu paradeiro... Eu sinto falta dele, é como se ele fosse uma outra parte de mim, um irmão mais do que especial. É como se fossemos de sangue...

Entro em uma delegacia, depois de ter feito uma entrevista de emprego para ser detetive.

- Im Chung-lee, certo? - pergunta um dos policiais.

- Sim, senhor!

- Aquela é sua sala. - ele aponta para uma sala próxima, logo depois abaixa o dedo.
- Fale com o seu supervisor.

- Obrigado.

Entro na sala, onde tinham umas duas pessoas. Vou à sala do capitão.

- Com licença...

- Ah, Im Chung-lee! Mal via a hora de te ver!

- Sério mesmo, senhor?

- Pode me chamar de Cho.

- Está bem... Cho.

- Está com a voz murcha, aconteceu algo?

- Que? - percebo que o tom de minha voz parecia triste. - Oh, não aconteceu nada.

- Que bom, então. Já que você é novato, acho que seria melhor ficar acompanhado, tem problema?

- Nenhum, Cho.

- Certo. Você ficará com a senhorita Shin, pode ir para sua mesa.

Me despeço e vou até a mesa, a qual ele havia dito. Me sento, logo uma moça se aproxima. Sua pele branca, seu cabelo longo e liso, vestida de preto e uniformizada de policial. Tão linda...

- Chung-lee?

- Sim.

- Sou Shin Min-hwang, prazer!

Nós fizemos um aperto de mão.

- Está com a mão frouxa, aconteceu algo?

"O que está havendo comigo hoje?..."

- Não aconteceu nada.

Depois, um outro homem aparece.
- Olá, Chung-lee, sou o Kai.

- Oi, Kai.

"Ele tem cara de ser simpático..."

- Bom, infelizmente, não podemos ficar de muita conversa... Temos que desvendar casos! - diz Shin.

"Ah, mal vejo a hora de procurar pelo meu irmão..."

- Vamos procurar pelas irmãs gêmeas. - diz Kai, virado à mim.

Na mesma hora, meu brilho some. Procurar gêmeas? Não encontro nem meu meio irmão, quem dirá gêmeas...
- O que aconteceu com elas?

- Podem ter sido sequestradas, mas não temos certeza. - diz ela.

- Sequestro?... Onde foi o último lugar onde foram vistas?

- Num parque próximo a casa delas.

- Podemos investigar o local?

- Já fizemos isso e não tivemos pistas, mas como você é novato, acho que não faz mal... - responde Kai.

- Bom... Então vamos.

Nós caminhamos até o pequeno parquinho, dentro de um condomínio, quase que no meio da rua, mas bem isolado e "seguro". Tem umas três ruas que ligam ao parque. Olho ao redor.

- Viu? Nenhuma pista... - diz Kai.

Me viro para ele.

- Nem testemunha?

Ele balança a cabeça. Na mesma hora, uma senhora de idade se aproxima.

- Com licença... Estão procurando as gêmeas?

- Estamos.

- Eu vi um cara suspeito nesse dia.

- Viu?! Como ele era? - pergunta Kai.

- Ele é alto, tem cabelo curto e preto, tipo corte militar. Também tem aparência jovem, tipo uns 20 e poucos anos.

Kai suspira.

- Olha, agradecemos sua descrição, mas muitas pessoas são assim, tipo eu, por exemplo. Mas não tem algo mais específico no indivíduo? Tipo uma tatuagem ou outra coisa?

- Ah, ele tem uma cicatriz no pulso esquerdo... Era de queimadura, eu acho.
Min-hwang anota tudo numa pequena caderneta.

Eu olho ainda mais para as ruas que se ligam pelo parque. As casas meramente iguais quase fazem eu me perder. Eu começo a reparar, tinham câmeras nas casas, uma rua tem três câmeras, mas eram apenas para a calçada das casas, assim como na rua que tem apenas duas câmeras. Porém, tem uma rua com uma só câmera, mas parecia que captava a rua inteira. Foi justamente essa que me chamou atenção.

- O que foi? - pergunta Shin, se aproximando.

- Não viram essas câmeras?

- Elas só gravam as calçadas, se ele foi pelo meio da rua não teria como ver.

- Mas ele pode ter ido pela que tem apenas uma câmera.

- Ela também só grava a calçada...

- Talvez não. - eu aponto para a câmera, virada para a rua.

- Caramba, estamos trabalhando nesse caso já faz uma semana e nunca vimos essa câmera.

- Então temos que ir até a delegacia e procurar as imagens.

Vamos até a delegacia. Entramos no local onde podemos ver as câmeras das ruas.

- Onde seria? - pergunta o segurança que monitora as câmeras.

- Condomínio Chaebon. - eu respondo.

As imagens passam, eu presto bastante atenção em cada movimento, mas nenhuma ajuda. Depois de um tempo analisando, penso que não tinha mais nada, até que a câmera fica voltada para a rua, depois de poucos segundos, sua imagem fica toda preta. O segurança tentou mexer, mas era da própria câmera. Nessa hora, cheguei à uma conclusão.

Vou até a sala onde Kai e Shin estão.

- Achou algo? - pergunta Shin.

- Vamos voltar... - eu pego meu casaco do uniforme. - E chama um sniper.

- Então achou o cara?

- Não é muito bem isso.

- Então o que é?

- Te explico quando chegarmos.

Quando chegamos, esperamos o sniper vir logo atrás.

- Pode explicar agora?

- A câmera não funciona. É como se ela tivesse sido quebrada.

- Quebrada? Mas por que um sniper?

- Espera ele chegar que falo o plano.

𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎 𝐄𝐌 𝐒𝐄𝐔𝐋: 𝒖𝒎 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒅𝒆 𝑺𝒆𝒓𝒊𝒂𝒍 𝑲𝒊𝒍𝒍𝒆𝒓 1Onde histórias criam vida. Descubra agora