Uma bad girl, uma burguesa e uma santinha, três irmãs, três vibes.
Acompanhe a volta das irmãs mais populares de São Paulo. Ícones da moda e de beleza - que por traz da vida " perfeita", escondem traumas de seus passados.
Veja elas se apaixonarem e...
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Sinto uma leve dor na cabeça enquanto observo a corrida. Com toda essa gritaria... Resolvo me afastar um pouco.
Atrás da arquibancada em que estávamos, os carros estão estacionados. Caminho até lá, afim de ficar um pouco em silêncio.
Passo por carros com um casais dentro, pessoas fumando, se beijando... até chegar no limite do estacionamento. Completamente sozinha.
É quando sinto uma náusea forte. Meu estômago começa a embrulhar.
- O que foi? - sinto uma mão forte em meu cotovelo e me viro, me deparando com Erick.
Me viro rapidamente e me agacho, derramando o restante da bebida do meu copo em mim e vomitando no chão.
Sinto a mão de Erick fazer círculos na minhas costas enquanto vômito novamente.
- Merda. Aquele idiota deve ter batizado sua bebida - a voz de Erick estava baixa, mas fria.
Fiquei agachada por mais um momento, esperando.
Tentei me levantar, mas meu corpo estava pesado. Minha visão ficando turva. Acabei sentando no chão.
Olhei para Erick que me encarava com uma expressão que não soube interpretar.
Ele passou o braço por baixo do meu joelho e o outro por minha coluna.
Senti quando meu vestido molhou a camisa dele, a deixando úmida.
Fechei meus olhos e inalei seu cheiro. Que me lembrava madeira e menta.
Ele destravou uma porta, que eu imaginei ser do carro dele e me sentou no banco do motorista.
Encostei a cabeça no banco. Os pelos do meu braço se arrepiaram com o vento. Ouvi Erick tirar a jaqueta e depois, com cuidado, passar ela por meus braços.
Fechei os olhos novamente. Quando os abri, já estava em casa.
- Erick nos ligou e avisou o que aconteceu. - Marjorie dizia, da onde estava sentada, aos pés de minha cama.
Levantei, me encostando na cabeceira. Onze horas e uma dor de cabeça horrível.
- Ele... ficou muito irritado - Catherine disse, de pé, me olhando - foi atrás do rapaz que batizou sua bebida e, deu uma surra das feias nele.
O rapaz. Gabriel. Eu olhei enquanto preparavam minha bebida para ter certeza que não colocariam nada nela.
Mas quando Gabriel se sentou ao meu lado e começou a falar comigo, devo ter me distraído.
