BRASIL X JAPÃO

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Pov: S/n Stein

  Eu estava a caminho do estádio para ver o Brasil jogar contra o Japão, mais ansiosa do que nunca. Chloe e Mikey, que me convenceram a vir para Paris, estavam comigo.

— Esse caminho parece não acabar nunca — murmurou Mikey, olhando pela janela.

— Nem me fale. Já não aguento mais ficar no carro — concordei, voltando a admirar a vista. Paris é realmente uma cidade encantadora.

— Chegamos, apressadinhos! — anunciou Chloe, e nesse instante, um nervosismo tomou conta de mim, mas também senti uma felicidade imensa.

  Saímos do carro e fomos comprar algo para comer antes do jogo começar. A ansiedade e o nervosismo me consumiam, e eu não conseguia parar quieta na fila da comida. Assim que compramos pipoca e refrigerante, seguimos para a arquibancada. Ao chegarmos lá, as jogadoras ainda estavam se aquecendo, e meus olhos foram direto para a minha loirinha favorita, Rosamaria.

— Caramba, a Carol é ainda mais linda de perto — comentou Chloe, encantada ao ver a jogadora se aquecendo.

— Verdade... E S/n está secando a Rosa. Tadinha! — brincou Mikey, como sempre, e eu apenas o ignorei.

Poucos minutos depois, o jogo começou, e meu nervosismo só aumentou. O Brasil abriu o set com o primeiro ponto, e a torcida brasileira vibrou em uníssono. Logo, o Japão empatou, e assim o placar seguiu, ponto a ponto, deixando todos na arquibancada aflitos.

  Em um momento crucial, Nyeme salvou uma bola quase impossível do chão, Roberta levantou com precisão, e Rosamaria atacou com força, fazendo mais um ponto. A plateia explodiu em gritos, e eu, Mikey e Chloe comemoramos fervorosamente, meu nervosismo só aumentava.

Com o passar do tempo, o Brasil conseguiu abrir cinco pontos de vantagem, mantendo a liderança até fechar o set em 25 a 20. A torcida foi à loucura, e as jogadoras se abraçaram em comemoração.

— Caramba, nunca fiquei tão nervoso na minha vida! — disse Mikey, com a voz rouca de tanto gritar.

— Eu também! Elas foram perfeitas nesse set — concordou Chloe.

— Esse jogo já é nosso — falei, sorrindo. — Se elas ganharem, vamos a um bar comemorar.

— É óbvio! Não é todo dia que se comemora em um bar de Paris — respondeu Mikey, e rimos juntos.

O segundo set começou, e o nervosismo voltou com força total. O Japão fez o primeiro ponto, mas Gabi recebeu o saque de Sarina Koga com maestria, Roberta levantou, e Thaísa cravou a bola na quadra adversária, deixando a torcida em êxtase.

  O Brasil logo abriu cinco pontos de vantagem, com 10 a 15 no placar. Rosamaria foi para o saque, o Japão recebeu bem, mas Thaísa bloqueou com precisão, arrancando gritos de todos.

— Caramba, Thaísa é demais! — gritou Mikey, e eu sorri.

— Ela é uma deusa — concordei.

   O Japão reagiu, marcando dois pontos seguidos, e eu senti um frio na espinha. Mas o Brasil não cedeu e ampliou a vantagem para 12 a 19. O placar avançou até 17 a 19, e o medo de uma virada japonesa me deixou ainda mais nervosa. Abracei Mikey e Chloe, aflita. O Brasil então fez mais um ponto, e comemoramos.

— Vocês acham que elas vão alcançar o Brasil? — perguntou Mikey, inquieto.

— Não, tenho certeza que as meninas vão ganhar — disse Chloe, confiante, e eu me senti mais tranquila.

Quando o Brasil marcou mais um ponto, vibramos e começamos a gritar. Seguiram-se dois pontos de bloqueio e um saque perfeito.

— Falta só mais um! — disse Chloe, me abraçando com força.

Olympic love | Rosamaria MontibellerOnde histórias criam vida. Descubra agora