7 - Ele (a) te trata mal?

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Olá meninas! ♡

Sei que o título desse texto não era esperado por vocês, muitos podem achar que esse tipo de problema não existe no nosso meio, mas quero deixar claro que não é porque o seu namorado ou namorada se diz cristão que você vai está isento desse tipo de situação. Todos nós, até mesmo cristãos, corremos o risco de entrar em um relacionamento tóxico e abusivo. Quando não estamos buscando verdadeiramente a Deus, ficamos mais vulneráveis a cair nessas armadilhas do inimigo.

Espero que gostem do texto.
Boa leitura :⁠-⁠)

Texto ➜ Instituto de Psicologia da USP - https://www.ip.usp.br/site/noticia/entenda-o-que-e-um-relacionamento-toxico-e-saiba-como-identificar-os-sinais-de-alerta/

O abuso pode ocorrer de diversas formas: verbal, físico, emocional, um abuso que não fica muito claro, que vem por mensagens subliminares

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O abuso pode ocorrer de diversas formas: verbal, físico, emocional, um abuso que não fica muito claro, que vem por mensagens subliminares.

A psicóloga clínica Liliana Seger explica que os sinais de um relacionamento abusivo ou tóxico podem aparecer no começo da relação, em tom de "brincadeira".

"Como você é lerda",

"Como você é burrinha"

Quando falado em tom de brincadeira,
esse sinal passa desapercebido pela
outra pessoa. É importante entender que esse já é um alerta, já existe um desrespeito se a pessoa fala dessa forma", diz a doutora em psicologia pelo Instituto de Psicologia
da USP.

Podem achar que é bobagem, que é mimimi, mas não é. O relacionamento abusivo existe e começa com um tapinha, um segurar o braço numa discussão, um empurrãozinho, um jogar em cima da
cama até o total (a morte).

Os abusadores seguem um padrão
de comportamento universal.

O relacionamento começa como todos
os outros, mas depois se alterna entre momentos de tensão, violência e reconciliação.

A primeira pesquisadora a identificar
o ciclo foi a psicóloga Lenore E. Walker.
Ele foi descrito da seguinte forma:

Construção das tensões: ocorrem o controle do comportamento, o isolamento da vítima, ofensas verbais e humilhações;

Explosão da violência: há agressão física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual ou violência psicológica;

Lua de mel: a pessoa pede perdão, enche a parceira/parceiro de promessas de mudança, há reconciliação e reconstrução do vínculo.

Segundo Seger, normalmente as pessoas que estão em uma relação tóxica ficam
sem graça de chamar a atenção do parceiro(a). Muitas vezes, quando sinalizam, acabam ouvindo que tudo não passou de brincadeira e o famoso "eu te amo". Logo depois, o ciclo recomeça...

Não é brincadeira

Seger diz que os primeiros sinais podem parecer "bobinhos", mas não são. Diminuir uma pessoa com brincadeirinhas, com pequenos gestos que parecem "engraçadinhos" já é considerado um
alerta vermelho.

A "brincadeira" pode vir acompanhada
do controle da comida e de ações, por exemplo, como cercear o direito da vítima de ir e vir. Para a pessoa que está nesse tipo de relação, ciúmes e controle são vistos como sinal de amor. Também é preciso observar se o parceiro é sempre agressivo ou se fica mais agressivo quando é contrariado.

"É importante perceber os pequenos sinais e buscar ajuda", alerta a psicóloga.
Em muitos casos, é só no momento da violência aguda que a vítima vai procurar ajuda, e já pode ser tarde demais.

Pessoas próximas também podem
tentar intervir, mas nem sempre a
vítima consegue enxergar que está
num relacionamento tóxico.

Por vezes, a pessoa acaba minimizando
os atos do abusador, dizendo que não foi por mal, ou justificando o injustificável: "ele está nervoso, teve um dia de trabalho difícil".

Muito dessa submissão, do não enxergar
os abusos, vem de uma dependência emocional que a vítima cria com o parceiro abusador. "A pessoa tem uma dependência emocional, não consegue falar o que sente, tem medo de ser jogada fora. Ela se submete às migalhas dadas", exemplifica Seger.

O abusador xinga, trata mal, bate e depois vem o eu te amo, as flores, o lado sedutor e protetor.

"É um 'eu te amo' para dez 'cala a boca'. A pessoa se prende nos presentes, nas palavras de afeto, na manipulação", completa a psicóloga.

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