Olá meninas! ♡Sei que o título desse texto não era esperado por vocês, muitos podem achar que esse tipo de problema não existe no nosso meio, mas quero deixar claro que não é porque o seu namorado ou namorada se diz cristão que você vai está isento desse tipo de situação. Todos nós, até mesmo cristãos, corremos o risco de entrar em um relacionamento tóxico e abusivo. Quando não estamos buscando verdadeiramente a Deus, ficamos mais vulneráveis a cair nessas armadilhas do inimigo.
Espero que gostem do texto.
Boa leitura :-)Texto ➜ Instituto de Psicologia da USP - https://www.ip.usp.br/site/noticia/entenda-o-que-e-um-relacionamento-toxico-e-saiba-como-identificar-os-sinais-de-alerta/
O abuso pode ocorrer de diversas formas: verbal, físico, emocional, um abuso que não fica muito claro, que vem por mensagens subliminares.A psicóloga clínica Liliana Seger explica que os sinais de um relacionamento abusivo ou tóxico podem aparecer no começo da relação, em tom de "brincadeira".
"Como você é lerda",
"Como você é burrinha"
Quando falado em tom de brincadeira,
esse sinal passa desapercebido pela
outra pessoa. É importante entender que esse já é um alerta, já existe um desrespeito se a pessoa fala dessa forma", diz a doutora em psicologia pelo Instituto de Psicologia
da USP.Podem achar que é bobagem, que é mimimi, mas não é. O relacionamento abusivo existe e começa com um tapinha, um segurar o braço numa discussão, um empurrãozinho, um jogar em cima da
cama até o total (a morte).Os abusadores seguem um padrão
de comportamento universal.O relacionamento começa como todos
os outros, mas depois se alterna entre momentos de tensão, violência e reconciliação.A primeira pesquisadora a identificar
o ciclo foi a psicóloga Lenore E. Walker.
Ele foi descrito da seguinte forma:Construção das tensões: ocorrem o controle do comportamento, o isolamento da vítima, ofensas verbais e humilhações;
Explosão da violência: há agressão física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual ou violência psicológica;
Lua de mel: a pessoa pede perdão, enche a parceira/parceiro de promessas de mudança, há reconciliação e reconstrução do vínculo.
Segundo Seger, normalmente as pessoas que estão em uma relação tóxica ficam
sem graça de chamar a atenção do parceiro(a). Muitas vezes, quando sinalizam, acabam ouvindo que tudo não passou de brincadeira e o famoso "eu te amo". Logo depois, o ciclo recomeça...Não é brincadeira
Seger diz que os primeiros sinais podem parecer "bobinhos", mas não são. Diminuir uma pessoa com brincadeirinhas, com pequenos gestos que parecem "engraçadinhos" já é considerado um
alerta vermelho.A "brincadeira" pode vir acompanhada
do controle da comida e de ações, por exemplo, como cercear o direito da vítima de ir e vir. Para a pessoa que está nesse tipo de relação, ciúmes e controle são vistos como sinal de amor. Também é preciso observar se o parceiro é sempre agressivo ou se fica mais agressivo quando é contrariado."É importante perceber os pequenos sinais e buscar ajuda", alerta a psicóloga.
Em muitos casos, é só no momento da violência aguda que a vítima vai procurar ajuda, e já pode ser tarde demais.Pessoas próximas também podem
tentar intervir, mas nem sempre a
vítima consegue enxergar que está
num relacionamento tóxico.Por vezes, a pessoa acaba minimizando
os atos do abusador, dizendo que não foi por mal, ou justificando o injustificável: "ele está nervoso, teve um dia de trabalho difícil".Muito dessa submissão, do não enxergar
os abusos, vem de uma dependência emocional que a vítima cria com o parceiro abusador. "A pessoa tem uma dependência emocional, não consegue falar o que sente, tem medo de ser jogada fora. Ela se submete às migalhas dadas", exemplifica Seger.O abusador xinga, trata mal, bate e depois vem o eu te amo, as flores, o lado sedutor e protetor.
"É um 'eu te amo' para dez 'cala a boca'. A pessoa se prende nos presentes, nas palavras de afeto, na manipulação", completa a psicóloga.
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Guia de namoro cristão
SpirituellesTextos que todas as moças e rapazes deveriam ler antes de iniciarem um namoro. IMPORTANTE: os textos publicados não são de minha autoria, mas contém a referência/nome do autor(a).