Eu tenho uma noticia boa e uma não tão boa~
A não tão boa primeiro: esse cap ta bem curtin~
A boa: demorei pra postar pq peguei pra escrever Repeteco e saiu uns troço interessante la~ dai continuei aqui tb e atrasou os dois.... mas acho q é por uma boa causa
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— Você já revisou tudo cinco vezes. Senta um pouco e descansa. — Uruguai falou um pouco preocupado vendo o Sul andando de um lado a outro murmurando alguma lista mental de afazeres.
— Tchê, tudo tem que sair perfeito e.... — Foi interrompido pela campainha. — Chegaram.
Se apressou a atender a porta sendo seguido de perto pelo namorado. Abriu a porta com um sorriso de anfitrião na cara. Argentina, Paraguai e Chile haviam chegado.
— Holla. — O argentino foi o porta voz do grupo.
Uruguai tomou a frente visto que eram seus convidados.
— Que bom que chegaram! — Se apressou em cumprimenta-los com um abraço e beijo na bochecha. Sul torceu um pouco a cara, não gostou de ver o menor tão animado assim. — Por favor entrem.
O gaúcho despertou com a expectativa de cumprimentar os hispânicos. Estendeu a mão e apertou firmemente.
— Olá, bem vindos.
— Quanto tempo Sul. — Argentina sorriu com uma certa agressividade.
— Argentina. — Foi retribuído de igual modo. — Gostou das fronteiras que eu marquei? — Provocou, era aquele o motivo da animosidade.
— Um pouco gordas demais pro meu gosto. Lhe falta elegância na marcação. — Brincou de volta, não estavam ali para abrir embates passados. — Tudo torto.
— Comigo foi assim também. — Paraguai se atirou nos ombros do argentino quebrando o tom sério demais da conversa. Deu um toque amigável no ombro do barbudo. — Tudo bem Sul?
— Claro. — Observou o último convidado ainda pairando na soleira da porta. — Pode entrar tchê. — Sorriu para o chileno. — Fique à vontade.
— O-oi. Claro. — Chile não tinha muito contato com o estado brasileiro, por isso se intimidou com sua pessoa, ele era imponente afinal de contas.
— Vamos pra churrasqueira pessoal. — Uruguai convidou fazendo o grupo se mover naquela direção.
— Tem cerveja, refrigerante, suco.... — Sul complementou indicando uma das caixas térmicas.
— Tem como esquentar água? — Argentina falou exibindo uma bolsa de couro e garrafa térmica característica.
Foi impossível para o gaúcho não sorrir, querendo ou não eram muito parecidos nos usos e costumes.
— Claro tchê. Da pra colocar a chaleira de ferro na brasa da churrasqueira. — Falou isso já pegando o utensílio e enchendo de água.
Enquanto fazia isso o argentino se aproximou da churrasqueira analisando a carne que já estava ali.
— Eu podia ter trazido uns cortes pra ti. — Indicou à que se referia.
— Não precisa, escolhi os melhores produtos da minha região. — Sul sorriu maroto, eis outra disputa que tinha com o país. Mas ambos levavam as alfinetadas na esportiva, se divertindo.
— Mas a minha carne é melhor.
— Quem disse? — Rebateu se aproximando com a chaleira cheia e a posicionando no braseiro. — Meu jeito de assar é melhor.
— Quem disse? — Argentina usou da mesma entonação e escolha de palavras do barbudo.
Os dois se encararam por um momento trocando faíscas para logo em seguida sorrirem divertidos um pro outro. Se não fosse o status social seriam irmãos de campanha.
— Seu namorado é bem... assustador. — Chile conversava com Uruguai e Paraguai enquanto observavam os outros dois interagindo em volta da churrasqueira. — Não parece alguém que você escolheria.... Como ficaram juntos?
— É verdade. Como ficaram juntos? — O paraguaio ecoou a pergunta. — Até onde eu sabia ele não gostava de homens. — Jogou a informação sensível na roda, queria ver a reação do anfitrião.
— E-ele só estava confuso antes. — Uruguai o defendeu. — Eu gostei dele quando a gente precisou definir as fronteiras e depois ele gostou de mim de volta. — Deu de ombros e suspirou com um sorrisinho no rosto.
Paraguai lhe dirigiu um olhar significativo, não era essa a história real. O menor o havia procurado aos prantos quando o gaúcho fora extremamente rude com ele e inclusive tinha lhe falado coisas horríveis. Depois chamaria sua atenção. Dirigiu um olhar analítico para o brasileiro, não parecia ter mudado muito do usual. Só estava manso naquele ambiente, mas a atitude parecia a mesma.
Ouviram a campainha. Diante do toque Rio Grande do Sul se vira para o namorado.
— Uruguai, vai atender a porta. Estou mexendo na carne aqui.
Rapidamente o menor obedece sob olhares reprovadores do tom de voz do gaúcho. Nem para pedir um "por favor". E a velocidade do menor em fazer aquilo denunciava que alguma coisa da dinâmica dos dois não estava realmente em sintonia como afirmavam estar.
O hispânico abriu a porta com seu melhor sorriso de recepção, estava sim afetado pelo comando rude do gaúcho na frente de seus amigos. Deu de cara com alguém que tinha o seu tamanho, cabelos escuros e usava um casaco verde.
— O-oi?
Cumprimentou em português sem saber se aquele era realmente um dos amigos do barbudo, pois ele era muito diferente do perfil que já vira dos amigos e conhecidos do loiro, sempre muito "rústicos", brutos e fortes.
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Ai gente, amei a interação do Sul com o Argentina :) achei que super faz sentido~
O Paraguai sabendo das coisas ai~
E o Sul sendo rude pra variar~
(só pra avisar q eu não tenho referencia sólida dos países e estou seguindo meu coração e as várias e diversas e diferentes artes e ref deles, só o Argentina tá melhor definido pq ele ta bem consolidado no fandom de modo geral, pelo menos a parte q eu vejo com mais frequência)
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Origens
Fanfiction- Erhm eu sei que tecnicamente a gente já começou a trabalhar e não somos mais novatos, mas de quem é aquela mesa? - Catarina apontou para a escrivaninha vazia em frente à sua. - Eu nunca vi ser ocupada.... - Também não sei.... - Paraná apoiou distr...