No Dia da "Festa"
-Hana: Pronta? -Digo para a mais nova que está calçando seu salto branco, com um pouco de dificuldade por causa do seu vestido branco curto tomara que caia uma uma parte volumosa abaixo de sua cintura.
-Lisa: Se eu morrer, eu volto para te buscar.
-Mun: Se for morrer morra sozinha, não vivo sem minha esposa. -Diz Mun entrando no quarto e se escorando na porta. Ele está com um lindo terno preto e uma blusa social branca. Ela não foi convidado para a festa, mas nós não ligamos para convites.
-Lisa: Não se preocupe, eu deixo a Hana e venho levar você junto comigo. -Diz terminando de amarrar a corda de seu salto em sua canela.
-Mun: Está linda, amor. -Diz ignorando Lisa.
-Hana: Ficou bom? -Dou uma volta, mostrando meu vestido preto de ombros caidos com mangas grandes, e um decote grande em uma de minhas pernas.
-Lisa: O que não fica bom nesse corpo?
-Mun: Claro, é a minha mulher.
-Lisa: problema seu.
-Hana: Eu vou indo. Lisa, você pode ir uns quinze minutos depois que eu chegar.
-Lisa: Tá legal.
Mun me acompanha até o carro.
-Mun: Cuidado, eu sei como você sempre gosta de se meter em perigo.
-Hana: E eu sei o quão fofo você é preocupado comigo quando eu me meto em perigo.
-Mun: Hana, você sabe que ele não é um mafioso qualquer, apenas siga o plano.
-Hana: Eu vou tentar.
-Mun: Você está linda... Queria estar ao seu lado para mostrar a quem você pertence, e que toda aquela conversa de divórcio é mentira.
-Hana: Hoje será o último dia dessa mentira, não se preocupe. Eu preciso ir Mon mari (meu marido).
-Mun: Agora eu finalmente sei o significado dessa palavra, ma femme (minha esposa).
Dou um sorriso e selo nossos lábios. Foi um beijo calmo e demorado, apenas para aproveitar o momento. Porém, eu precisava ir, então separei nossos lábios.
-Hana: Eu preciso ir.
-Mun: Dirija com cuidado.
Dou-lhe um selinho e entro no carro.
Quebra de tempo
Já estou no local, falta pouco para levarem Lisa a força para o meio da sala, estou um pouco perdida em meus pensamentos olhando para todos, apenas segurando uma taça de vinho em minha mãe.
-John: Está deslumbrante, senhorita.
Olho para o lado e vejo John.
-Hana: Obrigada. Quando o "show" vai começar?
-John: Não deve demorar muito. Mas antes disso, preciso conversar com você a sós.
-Hana: Então vamos.
Sigo John e ele me leva até uma sala, ele abre a porta e eu entro, na sala não tinha nada, tinha apenas uma lâmpada não muito boa, pois a sala estava um pouco escura e era completamente branca. Ele fecha a porta atrás de mim ao entrar na sala. Sem demorar, consigo ouvir o barulho de uma arma sendo carregada.
-Hana: Vai matar a única pessoa leal a você?
Digo andando mais para a frente da sala, sem olhar para trás.
-John: Você acha que não sei quem você é, Do Hana.
-Hana: Conseguiu descobrir meu nome, parabéns, quer um prêmio por isso? -Me viro para trás olhando diretamente para John.
-John: Essa não é a única coisa que eu descobri de você, senhorita. Sei seu nome, idade, endereço, e seu que participa da máfia coreana, por isso tinha àquelas malditas informações falsas.
-Hana: Quem disse que as informações eram falsas? Você apenas é burro de mais para descobrir quem são os chefes, espírito maligno.
O homem vem até mim e me desfere um tapa na cara.
Você vai se arrepender.
Logo, ele coloca a arma apontada para minha testa.
-Hana: Vai fazer a mesma coisa comigo o que fez com os seus papais? -Ele arregala os olhos. -Acha que eu não sei? Que lá no fundo você sentiu saudades e dor pela morte deles, mas não demonstrou porque queria ser um mafioso de merda.
-John: Cala a boca sua vadia!
-Hana: Você é um idiota, se acha o melhor homem do mundo, mas não consegue nem descobrir as pessoas infiltradas na própria máfia... Você pretende fazer comigo o que fez com aquelas mulheres? O que fez com os seus pais? O que fez com aquelas famílias inocentes que você roubou todo o dinheiro deixando eles sem nada!?
-John: Você acha que eu me importo com todas essas pessoas? O mundo é dos mais fortes, se elas são fracas de mais para esse mundo não deveriam ter nascido.
-Hana: Pelo visto o espírito conseguiu o corpo certo, o corpo de um monstro.
-John: Diga as suas últimas palavras.
-Hana: Tudo bem. Já que eu vou morrer, eu acho que seria muita maldade até para mim esconder isso de você até depois da morte. Lembra do seu funcionário que estava com a mão na minha cintura? Aquele que você ficou todo enciumado só porque ele é melhor do que você. Eu e ele estamos casados a dóis anos, ele é o chefe da máfia coreana.
-John: Sua...
-Hana: Anda, pode matar a mulher quem você gosta depois que ela partir o seu coração, a dor só vai aumentar quando você me ver morta, e precisar ver o meu marido fazendo questão de tempo fazer sofrer o que seus pais sofreram, o que aquelas mulheres sofreram, o que aquelas famílias sofreram, e principalmente, ele vai se vingar por você ser o homem que teria tirado a minha vida.
-John: Então eu te encontro no inferno.
O gatilho é apertado.
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Dóis caps hoje!! Desculpe-me o sumiço, é por causa da semana de provas. Infelizmente a fic já está chegando ao fim... Mas eu estou trabalhando em uma que vocês vão amar!!!
O que acharam do cap?
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The Mafia
FanfictionUncanny Counter é uma "máfia" compostas por pessoas que trabalham para o além. Essa máfia na verdade foi criada para punir máfias completamente maldosas, seja: Roubando ítens valiosos que essas máfias conseguiram ilegalmente, batentendo, e se o além...