Primeiramente, peço desculpas pela minha inabilidade em criar capas, e títulos... e a descrição também kk.
A ideia dessa fic surgiu do nada mas me ajuda a tirar a cabeça das obrigações quando não quero mais pensar nelas. Tenho alguns capítulos já prontos e pretendo postá-los nos próximos dias, à medida que for escrevendo.
Não esperem muito de mim, já deixo avisado. Mas será uma história com fim feliz, sem dramas mirabolantes que fujam da realidade. Aproveitando o tópico realidade, quero deixar claro que tudo isso se trata de uma coisa fictícia, respeito muito os relacionamentos das meninas e a amizade de todas elas. Vejam como uma história qualquer contada usando esses rostos que conhecemos e amamos, personagens para um papel, apenas.
E a vida real já é muito triste, então sem sofrimentos excessivos aqui.
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Depois de olhar o relógio no pulso pelo que deveria ser a 3 vez em um intervalo de 2 minutos, Rosamaria estava decidida a voltar para casa e nunca mais confiar sua vida amorosa nas mãos de Naiane. Amava a morena como uma irmã, mas jurava que poderia matar a mulher se a visse agora. Rosa havia aceitado sair em um encontro às cegas com o colega de trabalho de um amigo de Naiane, na esperança de conseguir que a mulher parasse de lhe perturbar com assuntos relacionados a sua vida amorosa, ou mais especificamente, a falta dela.
Acontece que seu encontro, Felipe, estava a exatos 23 minutos atrasado. Rosa odiava atrasos. Esperando junto ao bar, a loira pensava no quanto estaria mais feliz se estivesse em casa, deitada na cama com seus pequenos, enquanto assistiam uma animação repetida que os meninos adoravam, comendo pipoca e bebendo achocolatado como se não houvesse amanhã. Seus filhos eram a melhor parte de seus dias, independente de todas as dificuldades. Eles eram também o principal motivo pela falta de atividade no setor "relacionamentos e sexo" de sua vida, uma gravidez inesperada aos 22 anos não era algo fácil de gerenciar, especialmente sendo mãe solo e de gêmeos... e esses nem eram os únicos contras que a loira enfrentou na época. Mas, hoje, quase 4 anos depois, sabia que havia feito a escolha certa em optar por mantê-los e agradecia aos céus por ter sido abençoada com os melhores anjos possíveis.
Lamentando mais uma vez ter dado ouvidos a amiga, Rosamaria se vira para o balcão já pronta para pedir a conta e ir embora, quando vê Felipe vindo até ela. Naiane havia dito que ele era bonito, e ela concordou quando viu a foto no perfil do instagram, elas não estavam erradas. Mais alto que ela, moreno, com um cabelo bem cuidado e barba feita, o rapaz definitivamente era uma imagem a ser vista, talvez alguns minutos de atraso poderiam ser perdoados se a conversa fosse boa a partir dali. (e talvez ela pensasse diferente se não estivesse a 4 anos na seca total.)
"Rosamaria? Felipe, oi. prazer em te conhecer." - disse o homem, já se aproximando para dar dois beijos no rosto da mulher.
Quem cumprimenta um estranho com beijos? Quem cumprimenta as pessoas com DOIS beijos? quanto exagero.
"Você está atrasado." - Arqueando a sobrancelha e olhando de forma acusadora.
"Eu sei, eu sei, sinto muitíssimo por isso, eu tive um imprevisto no trabalho e acabei me enrolando, mas me deixa te recompensar pelo tempo que me esperou? Me deixa comprar uma bebida?" - Se aproxima pondo a mão no ombro da loira e faz uma cara engraçada de cão arrependido que fez 0 efeito, mas rosa já estava ali não é? talvez fosse melhor tentar aproveitar.
"Uma bebida não faria mal"
Felipe sorri para ela e acena para chamar a atenção do garçom. Ele arrasta um dos bancos altos do bar para se sentar ainda mais próximo de Rosamaria. Perto demais, na opinião da loira, que tentou mover seu próprio banco alguns centímetros para a direção oposta.
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Chi ha detto che tre sono troppi?
FanfictionAs vezes o coração faz essas loucuras. As vezes achamos que já amamos tanto alguém que não há mais espaço para novos amores, mas aí conhecemos alguém que se encaixa perfeitamente naquele pedacinho que você nem sabia que existia.