Beomgyu era o garoto nerd e frio de sua faculdade, não tinha amigos nem falava com alguém de lá. Sempre foi focado em suas notas e acredita que sempre irá focar nisso.
Até que o filho do amigo de seus pais vêm para estragar seus planos.
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O resto do jantar até correu bem. Mas isso só porque Yeonjun não deixou o assunto morrer. Beomgyu estava entrando em pane pelo pedido anterior. Os nervos a flor da pele.
Yeonjun o levou pra casa e enquanto Beomgyu tinha ido pro quarto, explicou que o mais novo tinha negado e que mesmo assim estava tudo bem.
Ele saiu e foi para o carro, dirigindo em direção a sua casa. E quando chegou, finalmente, ele pôde se deixar levar pelo arrependimento. De ele soubesse, não teria feito tanto para no fim der rejeitado.
Mas no fim, ele estava mesmo era preocupado com Beomgyu. O fato fele ter colocado de certa forma, um sentimento de culpa. Não! Ele deveria, na verdade, é se mostrar bem. Assim Beomgyu não pensaria que ele fez errado. Beomgyu não se sentiria culpado.
Yeonjun tentou contatar o garoto, por duas semanas, mas na verdade, quem parecia ter levado um fora era Beomgyu. Ele literalmente deu um chá de sumiço. Pensou em ir procurá-lo, mas resolveu esperar. Ele também havia sumido por um tempo na vida de Beomgyu, não faria mal ele esperar pelo mais novo.
E com esse pensamento, ele finalmente pôde ir se encontrar o outro. Ele se arrumou e foi ao ponto de encontro. Um restaurante não tão famoso.
Ao chegar, ele já tinha o visto num canto sentado. Ele sorriu e foi em direção ao garoto. Quando chegou, percebeu como ele parecia assustado. Ele se sentiu mal e resolver deixar que ele tomasse o tempo dele para falar alguma coisa.
ㅡ Bem, tudo bem? Hyung. ㅡ ele falou um pouco baixo. Ele parecia desconfortável.
ㅡ Estou, Beomgyu. Pode ficar calmo.
ㅡ Me desculpe, eu sumi. ㅡ falou ainda incapaz de olhar para o rosto a sua frente. ㅡ Bem, eu não sei o que dizer. ㅡ ele deu uma risada fraca, e Yeonjun se praguejou por ter quase derretido ao vê-lo assim.
ㅡ Fique a vontade. Daqui a um tempo a gente esquece. ㅡ ele o afirmou com um belo sorriso, Beomgyu levantou o olhar e ao ver ele sorrindo, se permitiu sorrir. ㅡ Vamos, me diga o que tem feito.
ㅡ Ah, eu fiquei com o Jeongin. Uma semana e depois voltei. ㅡ ele explicou, pedindo para o garçom vir e ele anotar o pedido deles. ㅡ Hyung?
ㅡ O que foi?
ㅡ Vamos sair um dia desses. Chamar a galera ou ir só nós dois como sempre.
ㅡ Claro! Agora coma!
Dito isso, eles riram e comeram. Depois de um bom tempo de conversa, a comida acabou, Beomgyu pagou e se despediu do mais velho. Um sentimento muito bom e calmo se instalou sobre ele. Ele sorriu vendo o mais velho ir e começou a rir como um tolo.
ㅡ Meu Deus! Do que eu tô rindo?! ㅡ ele perguntou para si mesmo. Balançou a cabeça em negação e voltou seus pensamentos a ir na casa de Jeongin.
Ele avisou para os pais sobre isso, e depois já estava na casa do outro.
Conversaram sobre o que aconteceu, e Jeongin somente pôde rir e dizer que Beomgyu poderia não gostar do outro antes, mas como estava o olhando com outros olhos, definitivamente iria se apaixonar a qualquer momento.
Beomgyu negou momento inteiro, mas pela primeira vez, aquilo pareceu errado. Ele queria dizer que sim, mas o que saiu foi não. Definitivamente certo de que não queria que isso acontecesse, ele se despediu e se foi.
Sua casa não era uma boa opção, ele estava bem aéreo e então, preferiu passear num parque simples e calmo. Quando chegou, percebeu umas pessoas velhas caminhando juntas e conversando sobre a vida – dos outros –, ele riu e procurou um assento.
No caminho, arranjou um lanche rápido. Então se sentou e comeu. Ele estranhou a forma que seu corpo reagia a tudo, era tão "incrível". As crianças rindo e brincando juntas enchiam seu coração inteiro de alegria.
Ele riu de si próprio, decidiu que era hora de intervir no seu atual estado e ir tomar um banho e depois um cochilo. Ao chegar, explicou aos pais o que fez e o que aconteceu. Depois foi dispensado e fez o que estava planejando.
Um banhi foi o bastante para derrubar ele, então ele foi a sua cama e apagou.
ㅡ Ei? Gyu? Desmaiou? ㅡ uma voz estranha lhe acordou. Com os olhos embaçados, ele abriu e percebeu a presença de Yeonjun em seu quarto. Seus olhos se arregalaram.
ㅡ Yeonjun?! Que horas são?! O que faz aqui?! ㅡ o outro riu daquele garoto desesperado e o segurou.
ㅡ Bem, você perdeu a hora de ir pra aula e eu vim aqui a pedido dos seus pais para te levar pra sair.
ㅡ Me desculpe. Acho que eles vão intervir até que eu goste de você. ㅡ ele se estabilizou e se sentou a frente do outro. ㅡ Espera. ㅡ ele sentiu que estava sendo observado, e ao olhar a porta viu seus pais bisbilhotando. ㅡ Mamãe! Papai! ㅡ eles riram dizendo desculpas e fecharam a porta.
Os dois riram. E Beomgyu pediu para que Yeonjun o esperasse. Foi se arrumar e colocou uma camisa social azul por baixo de um suéter cinza. Depois uma calça de alfaiataria com um tênis de guerra dele. Saiu do closet e mostrou seu look final ao mais velho.
Ele respondeu com um polegar e eles saíram do quarto. Ao chegar na sala, seus pais estavam estranhos, Bogum fingia ler um jornal de cabeça para baixo e sua mãe olhava a panela de arroz com o fogão desligado.
ㅡ Mãe? Pai? Estou indo com o Yeonjun Hyung. Até mais.
ㅡ Até filho, protegam-se e não se percam! Confio meu filho a você!
ㅡ Eu também, cuidado. ㅡ Bogum completou a frase da esposa.
