PRÓLOGO

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O PECADO DO AMOR

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ESTAVAM A COLOCAR-SE EM PERIGO, sabiam bem disso, mas como podiam não olhar na cara do perigo e rir se o calor deles emanado era tão bom de sentir. Caiam na cama a cada noite, amando-se não só de maneira carnal mas também da forma mais pura de adoração um com o outro. Faziam séculos ao que a deusa não sentia tanto amor numa relação, o que era irónico, ela é a Deusa do Amor, não devia descer tão baixo e adorar um humano como quem respirava mas como não podia quando o jovem era um príncipe que a tratava como deveria ser tratada. O amor de Adonis era tão grande que se sentia na obrigação de devolve-lo na mesma intensidade ou até mesmo maior, já que ao se encontrar com ele sabia que enraivecia seu amante de séculos.

Mas como ela bem sabia. O amor era a maldição mais deturpada de todos os tempos.

E enquanto essa maldição tivesse cabelos escuros com o formato de ondas, olhos verdes — um pouco puxados nos cantos, — pele morena e um sorisso encantador. Ela estava disposta a enfurecer qualquer um que não gostasse de sua proximidade.

Os seus encontros noturnos resultaram numa gravidez, não era sua primeira vez carregando uma criança, porém era a qual a deusa mais temia. Sua relação com o jovem havia chegado aos ouvidos de todos os Olimpianos, e acreditava que não demoraria até sua barriga também ser notada pelos mesmos. As consequências de suas ações estavam chegando mais rapidamente do que ela estava à espera e sabia que sua filha era quem sofreria com elas.

Após nove longos meses, com encontros secretos e mais mil e uma artimanhas para esconder a gravidez dos Olimpianos, a deusa do amor encontrava-se dependendo da ajuda de seu fiel amigo e também deus, Apolo, para a ajudar em seu parto. Ele havia sido um dos primeiros, após seu filho, a descobrir sobre seu caso e condição, já que como deus da verdade notava suas mentiras óbvias para esconder a criança.

Passados longos minutos, atrevia-se a dizer que todos somados davam uma hora, um choro forte mas harmónico invadiu os ouvidos dos dois presentes nos aposentos de Afrodite, uma bela menina nasceu da relação inconsequente dos dois amantes. O deus do Sol a limpou e envolveu em uma manta, entregando a criança aos braços de sua mãe que a aninhava perto de seu peito esquerdo, e a balançava levemente para a adormecer. O amor maternal emanado de seu peito era capaz de dar inveja a Hera, a deusa do parto.

- Você sabe que quando ele descobrir, eles não estaram mais a salvo e não haverá nada que você possa fazer. - explicou o loiro em sua frente lhe relembrando do que Ares faria se descobrisse que seu caso tão odiado havia resultado num bebé.

CURSED LOVE ♡ - Percy JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora